Por que estamos comendo mais? A resposta está na bioquímica do cérebro!
Há milhares de anos os seres humanos contam com um hormônio notável para regular o que comem, e informar ao cérebro quando é o suficiente: A leptina. Mas, nos últimos anos este regulador se tornou confuso e “de repente” parece que as pessoas simplesmente não sabem como parar de comer.

A leptina é um hormônio produzido pelo tecido adiposo (células de gordura) que retransmite mensagens importantes para o cérebro, tais como:
- Dizer o quanto de energia o corpo tem disponível, e então o que fazer com ela.
- Influenciar áreas que controlam a intensidade do desejo de comer.
- Mudar a química cerebral e estimular as áreas importantes que controlam a fome e o metabolismo.
- Enviar sinais para bloquear a sensação de fome e parar de comer.
Se ocorrer um ganho de peso, a gordura adicional produz leptina extra e alerta o cérebro para o corpo deixar de criar e armazenar mais gordura e começar a queimar o excesso acumulado. Entretanto, para que isso ocorra é preciso que ele seja capaz de “ouvir” com precisão as mensagens enviadas pela leptina, caso contrário, não haverá resposta adequada e, provavelmente, o individuo vai continuar a comer e armazenar mais gordura.]
Se o corpo tem este sistema inato para regular as reservas de gordura com perfeição, por que muitos países enfrentam hoje uma epidemia de obesidade de escala sem precedente?
A resposta é que muitas pessoas se tornaram “resistentes a leptina”. Esta resistência ocorre quando o cérebro se torna incapaz de ouvir os sinais da leptina por exposição excessiva a altos níveis deste hormônio causados pelaingestão de muito açúcar.
O excesso de açúcar também leva á “resistência a insulina”. Elevados níveis de açúcar no sangue produzem picos repetidos de insulina; isto faz com que as células se tornem resistentes a ela, o que conduz à produção de níveis ainda mais elevados de insulina, evoluindo para o Diabetes tipo 2.

Se você se tornar “resistente à leptina”, além do ganho de peso, também poderá aumenta a ocorrência de muitas doenças crônicas (doenças cardíacas, doenças autoimunes, obesidade, dentre outra) distúrbios reprodutivos e a aceleração do processo de envelhecimento em si. Referência: Dr. Robert Lustig, professor da Universidade da Califórnia, em San Francisco
Como evitar a “resistência a leptina”?
Diminuindo a frequência e a quantidade do açúcar ou carboidratos refinados na sua dieta. Nesta difícil empreitada são estratégias fundamentais tratar a ansiedade e equilibrar o metabolismo que a Homeopatia e a Nutrologia podem ajudar muito.