Drª Márcia Tornavoi
Médica Nutróloga
CRM 58771
RQE 40397

Drª Márcia Tornavoi 
Médica Nutróloga 
CRM 58771
RQE 40397

Por que estamos comendo mais? Drª Marcia Tornavoi

Por que estamos comendo mais?  A resposta está na bioquímica do cérebro!

Há milhares de anos os seres humanos contam com um hormônio notável para regular o que comem, e informar ao cérebro quando é o suficiente: A leptina. Mas, nos últimos anos este regulador se tornou confuso e “de repente” parece que as pessoas simplesmente não sabem como parar de comer.

A leptina é um hormônio produzido pelo tecido adiposo (células de gordura) que retransmite mensagens importantes para o cérebro, tais como:

  • Dizer o quanto de energia o corpo tem disponível, e então o que fazer com ela.
  • Influenciar áreas que controlam a intensidade do desejo de comer.
  • Mudar a química cerebral e estimular as áreas importantes que controlam a fome e o metabolismo.
  • Enviar sinais para bloquear a sensação de fome e parar de comer.

Se ocorrer um ganho de peso, a gordura adicional produz leptina extra e alerta o cérebro para o corpo deixar de criar e armazenar mais gordura e começar a queimar o excesso acumulado. Entretanto, para que isso ocorra é preciso que ele seja capaz de “ouvir” com precisão as mensagens enviadas pela leptina, caso contrário, não haverá resposta adequada e, provavelmente, o individuo vai continuar a comer e armazenar mais gordura.]

Se o corpo tem este sistema inato para regular as reservas de gordura com perfeição, por que muitos países enfrentam hoje uma epidemia de obesidade de escala sem precedente?

por que estamos comendo mais

A resposta é que muitas pessoas se tornaram “resistentes a leptina”. Esta resistência ocorre quando o cérebro se torna incapaz de ouvir os sinais da leptina por exposição excessiva a altos níveis deste hormônio causados pelaingestão de muito açúcar. 

O excesso de açúcar também leva á “resistência a insulina”. Elevados níveis de açúcar no sangue produzem picos repetidos de insulina; isto faz com que as células se tornem resistentes a ela, o que conduz à produção de níveis ainda mais elevados de insulina, evoluindo para o Diabetes tipo 2.

stop-overeating

 Se você se tornar “resistente à leptina”, além do ganho de peso, também poderá aumenta a ocorrência de muitas doenças crônicas (doenças cardíacas, doenças autoimunes, obesidade, dentre outra) distúrbios reprodutivos e a aceleração do processo de envelhecimento em si. Referência: Dr. Robert Lustig, professor da Universidade da Califórnia, em San Francisco  

Como evitar a “resistência a leptina”?

Diminuindo a frequência e a quantidade do açúcar ou carboidratos refinados na sua dieta. Nesta difícil empreitada são estratégias fundamentais tratar a ansiedade e equilibrar o metabolismo que a Homeopatia e a Nutrologia podem ajudar muito.

Deixe seu comentário

DRª MÁRCIA TORNAVOI
MÉDICA NUTRÓLOGA
CRM 58771 • RQE 40397

Titulo de especialista pela AMB/ABRAN. RQE 40397

Postagens Recentes

Siga nosso Facebook
Nosso Youtube

Receba novidades em seu email