“Quando o indivíduo adoece, inicialmente, é apenas a força vital que sofre o desvio imposto pela influência dinâmica do agente mórbido hostil à vida. É unicamente o princípio vital perturbado que pode dotar o organismo de sensações desagradáveis e incliná-lo às manifestações irregulares que chamamos doença. Porém, como a força vital é invisível e reconhecível. Somente por seus efeitos no organismo, sua perturbação mórbida só pode revelar-se através de manifestações anormais das sensações e funções nas partes do corpo que são acessíveis aos sentidos do observador e do médico”.
§ 11 do Organon da Arte de Curar sobre o processo de adoecer (HAHNEMANN, 1810).
A Homeopatia é uma forma de tratamento criada pelo médico sanitarista alemão Samuel Hahnemann há cerca de dois séculos. Baseia-se na “lei dos semelhantes” observada anteriormente por Hipócrates e por Paracelso.
No inicio das suas pesquisas em 1790. Resolveu que a melhor forma de esclarecer as variadas ações no organismo, de determinadas substâncias, seria experimentá-las para verificar e identificar todos os seus efeitos. Dessa forma, ele mesmo experimentou e observou que, quando administradas sem nenhuma diluição a indivíduos sensíveis, mas saudáveis, aquelas diferentes substâncias produziam sintomas semelhantes aos que apresentavam os enfermos que se pretendia curar.
Todas as substâncias que ele estudou não só se mostraram eficazes contra as doenças que apresentavam manifestações semelhantes às suas patogenesias, como também desenvolveram uma eficácia toda particular, muito mais direta, mais rápida e mais radical que todos os outros medicamentos até então empregados contra aquelas mesmas doenças.
Hahnemann repetiu essas experiências durante 15 anos para posteriormente publicar seu primeiro tratado com o título de “Fragmenta de Viribus Medicamentorum Posltivis”, que continha os efeitos dos medicamentos que ele havia experimentado até aquele momento, e um segundo tratado, intitulado “Medicina da experiência, onde expunha toda uma nova doutrina médica, na qual estabelecia regras fixas e invariáveis para uma terapêutica metódica e racional.
Portanto, a teoria homeopática não surge de construtivismos teóricos bem-intencionados e sim da experimentação repetida de diferentes substâncias em homens saudáveis, experimentações essas gerenciadas por um médico criterioso, ético e observador.
Os pilares desse modelo médico são:
- a experimentação no homem são
- a utilização da lei da semelhança para a cura
- a dose mínima (diluida e dinamizada)
- o remédio único
O último pilar só é considerado pelos homeopatas unicistas, já que os homeopatas pluralistas usam vários medicamentos simultaneamente.
Fonte: Livro Medicina Biodinâmica
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Dra. Marcia Tornavoi
Nutróloga Homeopata
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