Drª Márcia Tornavoi
Médica Nutróloga
CRM 58771
RQE 40397

Drª Márcia Tornavoi 
Médica Nutróloga 
CRM 58771
RQE 40397

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Medicina Integrativa Nutrologia Clinica Saúde integral Sem categoria

Por que as pessoas acordam durante a madrugada? – DrªMarcia Tornavoi

Porque ocorre picos de Hormônio cortisol – que é o hormônio do stress – um hormônio de alerta.

E por que isto acontece?

1ª causa – Insuficiência epifisária que leva a deficiência de Melatonina, o hormônio que nos faz dormir e também protege nosso cérebro durante o sono.

2ª Resistencia Insulínica – Caso paciente tenha níveis de insulina elevado pode fazer uma hipoglicemia – e o corpo não vai deixa-lo morrer por hipoglicemia na madrugada, então ele libera o cortisol para mobilizar a glicose e compensar a hipoglicemia que foi provocada pela resistência insulínica e aí neste momento a pessoa acorda.

3ª Apneia obstrutiva do sono, causado pelo ganho de peso ou por sinusites obstrutivas crônicas – o cérebro te retira do sono com um pico de cortisol para que você possa voltar a respirar.
Apneia e qualidade de sono não combinam, e aí que está o perigo!
Pois em relação a esfera hormonal do corpo, vemos grandes interferências do distúrbio do sono no funcionamento do organismo e do metabolismo.
A cada noite mal dormida, a pessoa deixa de produzir de maneira ideal a leptina, hormônio responsável por controlar a saciedade, o que pode aumentar o risco de obesidade.

Sem contar que a apneia do sono também atrapalha a produção do GH, o hormônio de crescimento, que ao contrário do que se imagina, também é importante para os adultos.
Quando o GH está em níveis menores do que o indicado, é comum que a pessoa sinta fraqueza, apresente um aumento de gordura abdominal, além de sofrer com deficiência de outros hormônios.

Cansaço, ronco, dificuldade de concentração, diminuição na libido.
Sintomas muito comuns e identificados na apneia do sono, mas acredite: eles também são do hipotireoidismo.

4ª Pessoas com a doença na tireoide têm mais chances de desenvolver o distúrbio do sono.
Estudos mostram que entre 25 e 100% dos pacientes com hipotireoidismo apresentam apneia do sono

Isso acontece porque pacientes com hipotireoidismo geralmente apresentam acúmulo do ácido hialurônico, presente nos tecidos do corpo. Essa concentração da substância no corpo une-se com a água em nosso organismo e com o depósito de proteínas.
Como resultado, há uma hipertrofia na língua, pescoço e das paredes faringolaríngeas, o que ocasiona a obstrução das vias aéreas superiores, a apneia obstrutiva do sono.

Outra causa comum:

5ª Síndrome da perna Inquietas – que muita gente não conhece, mas acomete de 5 a 10% da população adulta no brasil.
Que é um conjunto de sintomas e desconforto, dor, pontadas, agonia nas pernas que obriga a pessoa a mexer as pernas para que se sinta aliviada – no entanto sua persistência não deixa com que a pessoas retome o sono – porque quando recomeça a dormir vem outro estimula para mexer as pernas – este comichão retarda a retomada do sono que pode nem mais acontecer.
Esta síndrome ocorre por deficiência de ferro – Anemias e por distúrbios neurológicos por deficiência de dopamina, que é um mensageiro químico (um neurotransmissor) que modula o humor e a ansiedade.

Pensando nestas 5 hipóteses e tratando cada uma delas
com a correção dos hormônios da tireoide,
suplementando adequadamente a melatonina
Reeducando a dieta e o estilo de vida para reverter da resistência insulínica
suplementando os precursores da dopamina
dificilmente a pessoa vai voltar a acordar na madrugada
É um trabalho que deve ser feito em parceria com um médico que tem um olhar voltado para as ”causas do não dormir” e corrigi-las na sua origem, sem excessos de medicações que apenas irão remediar o problema.

Drª Marcia Tornavoi – Médica Nutróloga e Homeopata – CRM 58771 – RQE 40397
São Paulo – Consultório 11 3813-2261
Secretaria e Agendamentos 11 98848-3218

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Colesterol não é um inimigo como fomos induzidos a crer – Drª Marcia Tornavoi

Na atualidade muito é dito a respeito dos perigos do colesterol e da importância de manter seus níveis baixos. No entanto, o colesterol é um tipo de lipídio fundamental para o bom funcionamento do corpo, auxiliando na produção de membranas celulares, hormônios e ácidos biliares que atuam na digestão de gorduras. Nosso organismo executa inúmeras tarefas vitais e, para tal, as células precisam se comunicar. O colesterol é imprescindível na produção cerebral de sinapses (conexões entre neurônios), bem como no desempenho de diversos processos celulares (regulação e interação com proteínas, funções digestivas, entre outros). A deficiência destes lipídios causa complicações como: problemas digestivos e visuais, falhas no crescimento e aumento da suscetibilidade a infecção.

Durante muitos anos o colesterol foi apontado como um grande vilão – culpabilizando categorias inteiras de alimentos (como ovos, e gorduras saturadas) exclusivamente por milhares de casos de doenças cardíacas ao redor do mundo. Contudo, o que estudos e pesquisas atuais têm indicado é que as doenças do coração não se dão necessariamente mediante um aumento das taxas de colesterol, e sim devido a um lento processo inflamatório.  http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2010/08/10/making-sense-of-your-cholesterol-numbers.aspx 1/9

Colesterol -carb1

Sem a presença da inflamação não há como o colesterol se acumular nas artérias – podendo circular livremente pelo organismo. Dr. Lundell Dwight, cirurgião cardiovascular, explica que “a inflamação não é complicada – é simplesmente a defesa natural do corpo a um invasor estrangeiro, tais como toxinas, bactéria ou vírus. O ciclo de inflamação é perfeito na forma como protege o organismo contra esses invasores virais e bacterianos. No entanto, se ocorre uma exposição cronicamente a toxinas ou alimentos para os quais nossos sistemas não foram projetados para processar, uma condição chamadainflamação crônica ocorre causando lesões internas de toda ordem. A inflamação crônica é tão prejudicial quanto a inflamação aguda é benéfica”.

Os maiores culpados pela inflamação crônica são a sobrecarga de alimentos como os carboidratos (açúcar e grãos como o trigo, cevada, arroz e alimentos derivados) e o excesso do consumo de óleos ômega-6 (óleos de soja, milho e girassol); que ao longo de vários anos pode culminar em doenças cardíacas. Ou seja, a sobrecarga de carboidratos altamente processados incita um danoso processo.

Colesterol -carb-5

Dr. Wright dá o exemplo do pão doce: ao ingerirmos um “inofensivo” pão doce, o organismo entende como se fosse algo similar a um inimigo declarando guerra. Toda essa enorme quantidade de carboidratos presentes no pão doce faz com que o corpo reaja à elevação de açúcares no sangue, secretando mais e mais insulina e, consequentemente, o excedente de glicose se converte em gordura armazenada. E o que isso tem a ver com a inflamação? O açúcar no sangue é controlado por uma estreita faixa. As moléculas de açúcar extra se ligam a uma variedade de proteínas – o que acaba gerando fricção, lesando as paredes dos vasos sanguíneos. A repetição dessa lesão é o que ocasiona um processo inflamatório.

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Outro exemplo é o da batata frita, comumente preparada em óleo de soja ou outros óleos ricos em ômega-6 (que alongam a vida útil do alimento). Os níveis de ômega-6 devem estar equilibrados com os de ômega-3. Quando há excesso de ômega-6, a membrana celular produz uma substância chamada citosina, que causa inflamação. A proporção ideal de equilíbrio deveria ser 3:1 (entre ômega-6 e ômega-3)Outro exemplo é o da batata frita, comumente preparada em óleo de soja ou outros óleos ricos em ômega-6 (que alongam a vida útil do alimento). Os níveis de ômega-6 devem estar equilibrados com os de ômega-3. Quando há excesso de ômega-6, a membrana celular produz uma substância chamada citosina, que causa inflamação. A proporção ideal de equilíbrio deveria ser 3:1 (entre ômega-6 e ômega-3), contudo, numa dieta rica em alimentos processados, a proporção chega a 30:1, denunciando os excessos da substância e a potência com que a inflamação pode afetar o organismo., contudo, numa dieta rica em alimentos processados, a proporção chega a 30:1, denunciando os excessos da substância e a potência com que a inflamação pode afetar o organismo.

O excesso de peso gerado pelo consumo de tantos produtos processados cria uma sobrecarga de gordura nas células, secretando substâncias inflamatórias, que por sua vez, se aliam aos danos causados pelo açúcar também em excesso no sangue. Tal círculo vicioso alimenta doenças cardíacas, pressão arterial alta, diabetes e Alzheimer. O ideal é que se retorne ao consumo de alimentos saudáveis (frutas, verduras, legumes, carnes magras, óleo de coco, manteiga), de forma balanceada, evitando o consumo de alimentos industrializados.Colesterol não é o Inimigo que você foi induzido a crer – 01/06/2011 – Dr. Lundell Wright

Colesterol, inflamação e o Cérebro

Dr. Ron Rosedale, médico americano, especialista em Medicina Nutricional, diz “se o dano excessivo está ocorrendo de tal forma que é necessário distribuir colesterol extra através da corrente sanguínea, não parece muito sábio baixar apenas o colesterol e esquecer por que ele está lá em primeiro lugar”. É fundamental que o tratamento leve em conta todos os hábitos, inclusive alimentares, do paciente, de modo a entender como e por que está ocorrendo inflamação. Medicamentos que contêm estatina, por exemplo, trabalham inibindo a produção de colesterol no fígado (responsável por 75% do colesterol), o que pode desorganizar o funcionamento do órgão, produzindo efeitos colaterais diversos (como tontura, depressão). Além disso, a estatina acaba inibindo outras substâncias importantes para o bom funcionamento do corpo, causando prejuízos às funções musculares e cardíacas. articles.mercola.com/sites/articles/archive/2010/08/10/making-sense-of-your-cholesterol-numbers.aspx 4/9

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Resultado de outro estudo revela que, recentemente, a agência antidrogas dos EUA alertou que alguns pacientes que tomam estatinas podem sofrer perda de memória e declínio cognitivo. “Cada vez que se forma uma recordação, os neurônios avisam determinados genes para guardá-la. Como o óleo que lubrifica o motor, o colesterol funciona como um transmissor dos sinais externos necessários para ativar os genes. A sua presença no cérebro tende a perder-se com a idade e quem sofre da doença de Alzheimer apresenta níveis de colesterol mais baixos do que o normal. “Samuel Gandy, Profesor de investigación del alzhéimer en el Hospital Monte Sinaí de Nueva York

Outros fatores de risco para a doença cardíaca

  • Níveis de triglicérides;
  • Níveis de insulina em jejum;
  •  Níveis de açúcar no sangue em jejum;
  •  A circunferência da cintura (a gordura visceral que se acumula em torno dos órgãos internos é um fator de risco considerável para várias doenças, além da doença cardíaca);
  • Níveis de ferro (o excesso de ferro no organismo pode potencializar os riscos de doença cardíaca).

A importância da vitamina K para a saúde das artérias

Muito se fala sobre a importância da vitamina D para o corpo, mas é necessário associá-la à vitamina K, de modo ativar algumas proteínas fundamentais para a boa absorção de cálcio. Esta direciona o cálcio para ser absorvido pelos ossos, evitando que ele seja depositado nas artérias (aterosclerose), por exemplo. Podemos encontrar fontes desta vitamina em alimentos como couve, brócolis, cenoura, espinafre, couve-de-bruxelas, preferencialmente orgânicos.   rticles.mercola.com/sites/articles/archive/2012/12/30/cholesterol-levels.aspx 4/6

Diminuindo o processo inflamatório e, consequentemente, os riscos de doença cardíaca

Existe um equívoco em relacionar o consumo de alimentos como manteiga, ovos e as demais gorduras animais às doenças cardíacas. Uma pesquisa do Medical Research Council demonstrou que os homens que comem manteiga correm metade do risco de desenvolver doenças cardíacas do que aqueles que ingerem margarina, por exemplo.

Ao cortar gorduras animais nutritivas da dieta, o que acontece é que a fome aumenta – e as pessoas tendem a aumentar o consumo de grãos, açúcar e xarope de milho, acelerando os processos inflamatórios.

A inflamação é ocasionada por uma série de fatores, entre eles:

  •  Fumo;
  • Estilo de vida sedentário;
  • Stress;
  • Ingestão em excesso de açúcar e grãos
  • Ingestão de gordura trans.

   Para reduzir os níveis de colesterol naturalmente, é preciso ingerir:

  • Fontes de gordura animal saudáveis (de preferência ricas em ômega-3, presente na sardinha e no óleo de krill, por exemplo);
  • Alimentos crus (verduras, legumes e frutas), castanhas, sementes, abacate, azeite de oliva, óleo de coco, o próprio coco;
  • Produtos lácteos como manteiga, nata, queijo;
  • Ovos levemente cozidos (Nosso ovo quente).colest-carbs-2

Concluindo, o colesterol é de suma importância aos processos orgânicos, não podendo ser tratado como algo nefasto e venenoso. Para tanto, é preciso ir além dos fatores quantitativos frequentemente apontados em exames. É importante compreender como a substância se comporta no organismo e a ação dos mecanismos inflamatórios.

Existem marcadores inflamatórios que podem ser dosados no sangue que ajudam o medico a direcionar o tratamento correto individualizado sem o udo de substancias nocivas com uma infinidade de efeitos colaterais.

Drª Marcia Tornavoi – Médica Nutróloga e Homeopata – CRM 58771 – RQE 40397 São Paulo – Consultório 11 3813-2261 Secretaria e Agendamentos 11 98848-3218
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Os nutrientes podem melhorar a função da sua tireoide – Drª Marcia Tornavoi

O funcionamento da tireoide é muito determinada por nossos níveis de micronutrientes e nossa saúde digestiva.
Você sabia que uma das melhores maneiras de ter uma tireoide saudável, o que leva a um enorme bem-estar geral, é com um plano de nutrição ideal?

Os papéis metabólicos da tireoide dependem de sinais de feedback de nutrientes específicos, sem eles há uma falta de expressão de uma variedade de atividades fisiológicas que acabam causando um declínio na saúde total.

Tireoide e fatores disruptivos:

Normalizar sua função é essencial para promover o metabolismo e auxiliar o crescimento normal e o desenvolvimento neurológico. Quando a saúde da tireoide sofre, a capacidade de todo o corpo de manter a homeostase é desequilibrada.

A Tireoide é uma glândula que se comunica com as glândulas suprarrenais, pituitária e hipotálamo, bem como com os rins, fígado e músculo esquelético. Quando a sua função está abaixo do ideal, centenas de processos enzimáticos são perturbados no corpo.

São muitos os fatores que contribuem para o declínio da saúde da tireoide, tais como:

Contaminação por metais pesados
Pesticidas, herbicidas e outras toxinas ambientais
Disbiose intestinal
Flutuações hormonais
Medicamentos como antibióticos
Falta de nutrientes possivelmente associada à desnutrição, dieta pobre ou diminuição da absorção de nutrientes de distúrbios relacionados, como SII (síndrome do intestino irritável)
Infecções crônicas possivelmente devido a problemas autoimunes ou alto estresse
Carcinógenos da dieta, como carne cozida em altas temperaturas ou fatores de estilo de vida, como fumar
Ingestão de álcool
Maus hábitos de sono

Sintomas de disfunção da tireoide:

O hipertireoidismo, ou excesso de hormônio da tireoide, regula positivamente processos específicos, como o aumento do gasto de energia que resulta em perda de peso. Infelizmente, o oposto é mais frequentemente verdadeiro na cultura ocidental de hoje. Baixas concentrações de níveis de hormônio da tireoide (hipotireoidismo) causam uma tireoide lenta caracterizada por:
 Gasto energético lento em repouso (capacidade reduzida de queimar gordura)
 Níveis elevados de colesterol
 Maior armazenamento de gordura
 Redução da energia para o cérebro
 Ganho de peso

O estresse oxidativo aumenta em condições de deficiência de nutrientes e desencadeia ainda mais um problema nas vias metabólicas.
As deficiências nos seguintes nutrientes podem se manifestar no corpo de várias maneiras. Alguns deles incluem:

• Distúrbios do humor, fadiga e pensamento cognitivo deficiente (deficiência de vitamina B6, tirosina, ômega-3 e/ou selênio)
• Alterações do cabelo, incluindo fragilidade, perda de pigmento ou alopecia. Também pode afetar sobrancelhas, cílios e unhas
(deficiência de zinco)
• Irritabilidade, depressão e erupções cutâneas
(deficiência de zinco, iodo e/ou vitamina B12)
• Anemia
(deficiência de vitamina B6, B12 e/ou ferro)
• Glândula tireoide aumentada (bócio)
deficiência de vitamina A)
• Complicações gastrointestinais como constipação, fertilidade prejudicada e saúde reprodutiva sexual, dormência e/ou dores agudas nas extremidades resultantes de danos nos nervos
(deficiência de vitamina B12 e/ou ômega-3)
• Níveis elevados de colesterol
(deficiência de ácidos graxos ômega-3)
• Imunidade enfraquecida
(deficiência de vitamina C, D, selênio e/ou zinco )

Restaure sua vitalidade repondo os nutrientes essenciais para melhorar a função da tireoide e ver mudanças positivas em sua energia e clareza mental.

Trabalhando juntos podemos identificar suas deficiências nutricionais e estabelecer um programa de reposições e reparação da sua saúde e bem estar geral. Não adie esta decisão, o tempo passa muito rápido.

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Sarcopenia (Perda da massa muscular) pode ocorrer em todas as idades? – Drª Marcia Tornavoi

A resposta é sim.
O termo sarcopenia se refere a uma redução de massa muscular (massa magra).

É a atrofia e degeneração dos músculos esqueléticos e a perda de qualidade e força desses músculos, assim como o declínio da velocidade de contração muscular e piora do desempenho físico, podendo ocorrer a substituição do tecido muscular por tecido gorduroso (massa gorda).

Ao longo das três primeiras décadas de vida, a força muscular se desenvolve e atinge o seu vigor máximo.

Em pessoas saudáveis, a diminuição da massa magra geralmente inicia-se após os 30 anos de idade, com perdas em torno de 1% a 2% ao ano.
Sem medidas preventivas, idosos com 80 anos de idade podem ter somente 50% de sua massa muscular da juventude. No entanto, a sarcopenia não está ligada apenas ao envelhecimento.

O declínio de massa magra, geralmente é acentuado pela adoção de maus hábitos ao longo da vida.

Pode estar associada a diversas outras morbidades ocasionando aumento do risco de eventos adversos como: incapacidade física, perda da qualidade de vida e até a morte.

Normalmente, a sarcopenia começa em duas áreas específicas do corpo: o quadríceps (musculo da coxa) e os músculos abdominais. À medida que progride, pode ocorrer perda de massa muscular em todo o corpo.

Muitas vezes, não há sintomas de sarcopenia até que se torne grave.

A sarcopenia pode ser agravada por:
• Imobilidade
• Deficiências nutricionais
• Falta de exercício
• Certas doenças

Há dois fatores a serem observados quando alguém tem sarcopenia:
1. Massa muscular inicial
2. Taxa de declínio da massa muscular (perda de peso)

O que pode ser feito para corrigir a sarcopenia:
• Exercício de rotina (especialmente treinamento de resistência)
• Repor a vitamina D
• Suplementar ácidos graxos ômega-3 (óleo de peixe ou óleo de fígado de bacalhau)
• Suplementar aminoácidos AA – específicos
• Suplementar potássio e outro minerais traças importantes

O exercício é responsável por cerca de 15% da perda de gordura.
As mudanças na dieta compensam os outros 85%.

Embora a dieta componha a maior parte da perda de gordura, ainda é importante se exercitar.
A chave para construir músculos e perder gordura é aumentar a intensidade e o volume do seu exercício.
Se você está em cetose ( Dieta cetogênica -por exemplo) e não está se exercitando, vai parar de ganhar massa muscular e possivelmente até perder.

Tenha em mente que é preciso de muito tempo de recuperação e sono após o exercício.
Se você treinar demais sem se recuperar, os benefícios do exercício diminuem significativamente.

O exercício pode estimular o hormônio do crescimento em até 700% – o que ajuda a construir músculos.

Quanto menos consumir carboidratos, mais perderá peso, porque seu nível de insulina diminuirá.

Mas, a insulina também é essencial para o crescimento do músculo. Se você aumentar seus carboidratos para construir músculos, também parará de perder gordura.

Então, o que você pode fazer para construir músculos e perder gordura?

Aumentar sua proteína pode ajudar a aumentar a insulina sem interromper a perda de gordura – se você conseguir o equilíbrio certo. Aqui entra a ajuda da médica Nutróloga.

O jejum é a coisa mais importante para perder peso porque reduz os níveis de insulina.
Se você está fazendo jejum intermitente, você pode consumir mais proteína sem causar ganho de gordura.

O jejum pode aumentar o hormônio do crescimento em até 2000%. Apenas certifique-se de ter 1-1,5 colher de chá de sal marinho e bastante potássio e magnésio por dia durante o jejum, ou você não terá energia para se exercitar.

Nosso corpo precisa de muito de potássio por dia. É por isso que é vital consumir muitos vegetais (7-10 xícaras) todos os dias.
Então, o mito de que você precisa de mais e mais proteína para construir músculos é falso. Toda a conversão e quebra da proteína em AA e sua reconstrução em músculos requer vitaminas e minerais.

Não precisamos necessariamente de mais proteínas para fazem os músculos crescerem – precisamos de mais nutrientes.
Alguns dos principais são:
• Potássio
• Minerais traços
• Vitaminas lipossolúveis (vitaminas A, D, E e K)
• Vitaminas B
• Vitamina C
Todos são necessários para a conversão do tecido muscular.
Se você se exercitar, vai quebrar e construir tecidos, e isso também é necessário.

Problemas comuns que as pessoas têm que dificultam ou impedem a construção muscular

• Resistência a insulina
• Estresse (alto cortisol)
Cada molécula de glicose precisa de um íon de potássio para manter a glicose no fígado e no músculo. A glicose armazenada é chamada de glicogênio (glicose armazenada). Isso ajuda a regular o açúcar no sangue e, sem potássio, seu corpo armazenará mais gordura.

O que você pode fazer para ajudar a construir músculos:
• Jejum intermitente (2-3 refeições por dia)
• Sem lanches
• Com proteína gordurosa
• Consuma uma quantidade moderada de proteína 85 a 170 g/dia
• HIIT (treinamento intervalado de alta intensidade)
• Dormir

Vamos trabalhar juntos nesta jornada para que você possa manter a sua autonomia em qualquer idade.
Sempre é tempo de iniciar o auto cuidado!

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Alimentação é um fator modificável na prevenção e tratamento dos transtornos mentais – Drª Marcia Tornavoi

A Organização Pan-Americana de Saúde define que a saúde mental é um “estado de bem-estar em que o indivíduo percebe suas próprias habilidades, pode lidar com as tensões normais da vida, trabalhar de forma produtiva e frutífera, é capaz de contribuir para sua alegria de viver e seu papel na comunidade”.

Os transtornos mentais são um problema de saúde pública que não deve ser negligenciado pela sociedade nem pelos médicos.

O impacto econômico gerado por gastos em saúde mental destaca a depressão como um dos principais na saúde pública até 2030, pois compromete a saúde e a qualidade de vida do indivíduo, além do aumento da mortalidade.

Apesar dos avanços científicos, o tratamento convencional da depressão é eficaz apenas em um em cada três casos.

Além disso, a condição é frequentemente recorrente, com recidiva aparente em 50% dos casos.

Nesse contexto, identificar fatores de risco modificáveis para orientar estratégias de intervenção tanto para prevenir quanto para diminuir sua gravidade parece ter seu valor.

Dentre estes fatores de risco modificáveis destacamos a alimentação.

As propriedades dos alimentos podem ter efeitos no aumento e/ou redução dos sintomas depressivos, como, por exemplo, uma dieta com menor índice inflamatório (maior quantidade de alimentos anti-inflamatórios) pode estar associado à melhora dos sintomas depressivos.

Os sintomas depressivos podem ser mais presentes e/ou agravados devido à deficiência de nutrientes como a vitamina B12, o ferro (comum em vegetarianos sem ajuste da dieta) e proteínas.

Por outro lado, uma dieta rica em nutrientes, como os carotenoides, ou adequada em selênio pode melhorar os sintomas depressivos.

Os pesquisadores LaChance e Ramsey realizaram uma revisão sistemática para identificar na literatura quais alimentos e nutrientes desempenhavam papel na prevenção e promoção da recuperação de transtornos depressivos.
Trinta e quatro nutrientes foram analisados segundo grau de evidência científica para serem qualificados como antidepressivos.

Os resultados demonstraram que 12 nutrientes estão relacionados à prevenção e controle de transtornos depressivos: ácidos graxos ômega-3 (EPA e DHA), ferro, magnésio, potássio, selênio, zinco, vitaminas do complexo B, vitamina A e vitamina C.

Com destaque para; alimentos de origem vegetal representando 86% do total (hortaliças, frutas, legumes, grãos, nozes, castanhas e sementes), indicando que um padrão alimentar rico em vegetais pode promover a saúde mental.

A dieta orienta o consumo de pelo menos três porções de grãos integrais, uma salada e um outro vegetal diariamente – junto com um copo de vinho.

Os lanches devem incluir frequentemente frutas oleaginosas, como nozes, castanhas e amêndoas; leguminosas diariamente ou a cada dois dias, aves e frutas vermelhas e arroxeadas pelo menos duas vezes por semana e peixe pelo menos uma vez por semana.

Há limitação para o consumo de manteiga (menos de 1 colher de sopa por dia), queijo, frituras ou fast foods (menos do que uma porção por semana para qualquer um dos três).

Polifenóis são compostos bioativos sem função de nutriente, que têm sido investigados quanto ao seu papel na prevenção e controle dos transtornos mentais devido às suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. Estes devem ser suplementados por períodos superiores a três meses com ótimos resultados.

Embora o Brasil apresente uma ampla biodiversidade de alimentos com alta concentração de polifenóis, o consumo destas fontes de alimentos ainda é baixo.

O café foi a principal fonte para a ingestão total de polifenóis e ácidos fenólicos, e o suco de laranja foi o principal fornecedor de flavonoides em indivíduos de todos os níveis de renda.

Portanto, indivíduos com dietas deficientes de alimentos com compostos bioativos, apresentam maior risco de transtornos mentais.

A prevenção e/ou controle dos sintomas depressivos por meio da alimentação adequada proporcionaria a mitigação do ônus econômico e social associado à saúde mental, efetivamente refletindo na preservação do bem-estar e qualidade de vida da população.

Por isso, é essencial identificar um padrão alimentar saudável, observando quais compostos bioativos, com ou sem função de nutrientes, presentes nos alimentos, podem exercer um papel protetor da saúde mental, a fim de reduzir a incidência desses transtornos na população.

Vamos descobrir juntos quais são as suas deficiências alimentares e, como corrigi-las.
Assim, ir em busca da alegria de ser saudável com ótima disposição.

Referencia:
* Cintia Pereira da Silva, doutora pela FSP/USP, Lara C. Natacci Cunha, pós-doutoranda na FSP/USP, Leonardo Negrão, doutorando na FSP/USP, e Geni R. Sampaio, doutora pela FSP/USP

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Existe uma epidemia crescente de doenças do fígado – Drª Marcia Tornavoi

O câncer de fígado (carcinoma hepatocelular) é a segunda principal causa de morte por câncer, devido à alta prevalência e dificuldade de tratamento. Pesquisadores alertam que até 2030, a taxa deste câncer irá dobrar, afetando mais de 1,2 milhão de pessoas no mundo.

Outras doenças relacionadas ao fígado, como cirrose e doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), a chamada gordura no fígado, também estão se tornando mais prevalentes. O número de casos diagnosticados de cirrose mais que dobrou nos últimos 15 anos e os óbitos por cirrose aumentaram em 65%.

Consumo excessivo de álcool está impulsionando taxas crescentes de danos no fígado
Segundo os pesquisadores, o aumento da mortalidade por cirrose está sendo impulsionada pelo consumo excessivo de álcool entre os adultos jovens. Embora, historicamente, a cirrose hepática relacionada ao álcool tenha sido considerada como uma condição que se desenvolve após duas ou três décadas de consumo excessivo, as novas estatísticas revelam que ela não precisa levar tanto tempo, como ocorre agora.

A morte por doenças hepáticas relacionadas ao álcool quase triplicou nos últimos 15 anos na faixa etária de 25 a 34 anos.
Os pesquisadores acreditam que as preocupações financeiras e o desemprego podem ter sido fatores significativos que levaram as pessoas a beberem mais, o que fez crescer as estatísticas.

A cirrose (cicatrização irreversível do fígado) também pode ser causada por obesidade, DHGNA e hepatite, e pode, por sua vez, levar à insuficiência hepática fatal e / ou ao câncer de fígado. Os homens estão particularmente em risco, em grande parte porque são cinco vezes mais propensos a desenvolver a DHGNA (gordura no fígado) que as mulheres.

Fatores de estilo de vida, como dieta, exercício, peso, tabagismo e consumo de álcool desempenham papéis importantes na exacerbação (bem como redução) de suas chances de desenvolver alguma forma de doença hepática.
As pessoas com risco aumentado incluem também aquelas que têm uma doença autoimune, inflamação crônica do fígado e aquelas cujos fígados foram danificados devido a surtos de hepatite B ou C.

A boa notícia é que a cirrose hepática relacionada ao álcool pode ser revertida se diagnosticada precocemente. e desde que você pare de beber.

Excesso de Consumo de Açúcar Aumenta Taxas Esteatose hepática não alcoólica

Embora a cirrose relacionada ao álcool esteja elevando as taxas de mortalidade, o aumento da prevalência da DHGNA está contribuindo para a carga geral de doenças relacionadas ao fígado.

No caso da DHGNA, o fígado gorduroso ocorre na ausência de um consumo significativo de álcool e, em vez disso, é impulsionado pelo excesso de açúcar, razão pela qual essa condição é encontrada até mesmo em crianças pequenas.

A DHGNA geralmente não apresenta sintomas, embora possa causar fadiga, icterícia, inchaço nas pernas e abdômen, confusão mental e muito mais.
Se não for tratada, pode causar inchaço do fígado, chamada de esteatose hepatite não alcoólica, pode levar a câncer de fígado ou insuficiência hepática.

Tal como acontece com a cirrose relacionada ao álcool, a DHGNA pode ser revertida em seus estágios iniciais, retirando-se o açúcar e o excesso de frutose da dieta e com uma rotina de exercício físicos.

A frutose realmente afeta o fígado de maneiras muito semelhantes ao álcool. Ao contrário da glicose, que pode ser usada por praticamente todas as células do seu corpo, a frutose só pode ser metabolizada pelo fígado, já que o fígado é o único órgão que tem o transportador.

Como toda a frutose é transportada para o fígado, se você consome quantidades elevadas, a frutose acaba sobrecarregando e danificando o fígado da mesma forma que o álcool e outras toxinas.

A forma como o fígado metaboliza a frutose também é muito semelhante à do álcool, pois ambos servem como substratos para a conversão de carboidratos em gordura, o que promove resistência à insulina , dislipidemia (níveis anormais de gordura na corrente sanguínea) e fígado gorduroso.

A frutose também sofre a reação de Maillard com proteínas, levando à formação de radicais livres de superóxido que podem resultar em inflamação do fígado semelhante ao acetaldeído, um metabólito intermediário do etanol.

Exposições de químicas no dia a dia associadas a danos no fígado

É possível que a cirrose induzida pelo álcool esteja ocorrendo mais cedo como resultado de danos no fígado causados por exposições frequentes a químicas.
Pesquisadores mostraram que mesmo pequenas quantidades de produtos químicos, dos alimentos, dos agrotóxicos, produtos farmacêuticos e produtos de cuidados pessoais podem, de fato, causar danos ao fígado.

No geral, os resultados das analises sugerem que a exposição a doses baixas pode induzir a danos no fígado como resultado da combinação de diferentes mecanismos tóxicos, e demonstram que os coquetéis químicos, mesmo em baixos níveis, podem danificar a função do fígado e servir de gatilho para o câncer.

Para repensar os seus hábitos, desintoxicar seu corpo, recuperar seu metabolismo e restaurar a sua saúde vamos trabalhar juntos.

Drª Marcia Tornavoi – Médica Nutróloga e Homeopata – CRM 58771 – RQE 40397
São Paulo – Consultório 11 3813-2261
Secretaria e Agendamentos 11 98848-3218

REFERENCIAS
American Cancer Society 2017
CDC.gov NCHS Data Brief No. 314, julho de 2018
BMJ 2018; 362: k2817
Gastroenterology 2015 Nov; 149 (6): 1471-1482.e5; questionário e17-8
Food and Chemical Toxicology, 2018; 115: 470
Anais da Medicina Ocupacional e Ambiental, 2013; 25: 5
World Journal of Gastroenterology, 2012; 18 (22): 2756
Carcinogenesis, 2015; 36 (1): 2254
Métodos em Biologia Molecular, 2012; 821: 1
World Journal of Gastroenterology, 2010; 16 (15): 1937
Hepatitis Monthly, 2010; 10(1):12

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Alimentação: Saúde mental, emocional e clareza de pensamentos – Drª Marcia Tornavoi

A nossa alimentação em geral, assim como a reposição especifica e adequada de nutrientes, colaboram com uma boa função física, cerebral e mental. O que nos permite modular melhor nossas emoções e sentimentos, ajudando na clareza de nossas escolhas, pensamentos e decisões.

Por exemplo:( Ác Fólico), sua carência aumenta os riscos de depressão, de acordo com dados do The Institute for Functional Medicine, nos Estados Unidos, sua deficiência foi encontrada em 40% dos pacientes depressivos. Fontes: feijão; ervilha; lentilha.

Triptofano: Aminoácido que participa da produção de serotonina, um neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar e bom humor. O triptofano fornece os blocos de construção básicos utilizados para sintetizar a serotonina, mas certos co-fatores – vitamina B6, ácido fólico, vitamina C, ferro (fe), magnésio (mg), cálcio (ca) e zinco (zn) – precisam estar presentes para que a reação completa ocorra. Fontes: grão-de-bico; banana; chia.

Vitamina C: Alivia a resposta do corpo ao estresse. Fontes: tomate; laranja; kiwi.

Vitamina B12: Essencial para a saúde do sistema nervoso central. A carência dela pode provocar tremedeiras, esquecimento, fraqueza, falta de disposição e depressão. Fontes: Alimentos de origem animal, como peixes, carnes, ovos, queijo.

Selênio: Estudos têm demonstrado que baixos níveis de, particularmente em jovens, aumentam o risco de depressão. Níveis de selênio muito altos também renderam resultados negativos. Em mulheres grávidas que tinham selênio suficiente em sua dieta estavam em menor risco de desenvolver depressão pós-parto. Fonte: Castanha do Pará

Vitamina D: É vital para manter nossa saúde mental. Sua deficiência contribui para a chamada depressão de inverno – uma queda no humor durante os meses de inverno, além de estar associada a todos os quadros de depressão e outras doenças mentais. Fonte: Sol

Magnésio: É importante para muitos aspectos diferentes da nossa saúde. Ele é responsável por ativar mais de 300 reações enzimáticas diferentes do nosso corpo. É crucial para transmissão nervosa, contração muscular, coagulação sanguínea, produção de energia, metabolismo de nutrientes e formação de osso e células. A falta de magnésio tende a ampliar a reação do estresse e ansiedade, agravando o problema. Fontes: Espinafre, couve, acelga, sementes de abóbora, iogurte e amêndoa.

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Alimentação e nutrição na gravidez – Drª Marcia Tornavoi

Um dos períodos mais exigentes com o cuidado alimentar e nutricional da vida de uma mulher é durante a gravidez e depois, durante a amamentação, não apenas para manter seu corpo funcionando melhor, mas também para nutrir e sustentar o seu bebê.

A nutrição adequada é crucial em todos os estágios do desenvolvimento fetal (e até mesmo antes da concepção), logo, se a mãe não esta se alimentando direito, seu bebê que esta em crescimento, também não.

O Foco da desta orientação alimentar é minimizar os alimentos industrializados, aumentar a ingestão de vegetais, gorduras saudáveis e fontes de proteína de alta qualidade.

Alguns Nutrientes Importantes

Vitamina D

É um nutriente feito pelo corpo em resposta à exposição solar. É tão importante que merece ser o número um nesta lista.

Aumentar os níveis de vitamina D entre mulheres grávidas é super importante, pois a deficiência afeta não apenas a mãe, aumentando o risco de complicações durante a gravidez ou o parto, mas também tem ramificações de curto e longo prazo para a saúde de seu filho.

Pesquisas confirmam que há um impacto vitalício da deficiência de vitamina D na gravidez, desde alergias na infância até asma, gripes e resfriados, cáries dentárias, diabetes e até mesmo derrames e doenças cardiovasculares na vida adulta da criança. Eur Respir J. 2015 Apr;45(4):1027-36.

A cada ano, nascem mais de meio milhão de prematuros, que é a primeira causa de morte de recém-nascidos, e também a segunda principal causa de morte entre crianças menores de cinco anos.

Pesquisas mostram que a vitamina D provavelmente poderia prevenir metade de todos esses nascimentos prematuros. Obstetrics & Gynecology February 2015 – Volume 125 – Issue 2 – p 439–447

Também pode reduzir o risco de pré-eclâmpsia, diabetes gestacional e infecções pré-natais em aproximadamente 50%. Entre as populações afro-americanas e hispânicas, aproximadamente 70% a 75% de todos os nascimentos prematuros poderiam ser evitados com a otimização da vitamina D. J Bone Miner Res. 2011 Oct;26(10):2341-57

A triagem de vitamina D é fundamental, sendo a única maneira de determinar se existe uma deficiente ou não. Logo os testes regulares são importantes para garantir que a dose em uso seja suficiente para atingir níveis clinicamente relevantes, ou seja, acima de 50 ng / ml.

Então, se você estiver grávida, certifique-se de ter seus níveis de 25-hidroxi vitamina D verificados.

Embora seja melhor otimizar a vitamina D através da exposição solar sensata, se isso não for possível, doses  diárias devem ser suplementadas durante a gravidez e amamentação. Peça para o seu médico

Otimizar a vitamina D é tão ou mais importante para a saúde e o desenvolvimento de seu filho do que o folato (Ác fólico), que é rotineiramente recomendado para mulheres grávidas.

Junto com a redução do risco de parto prematuro, estudos descobriram que a vitamina D pode proteger contra vários defeitos congênitos e autismo, bem como complicações na gravidez, como a pressão alta .

Omega-3

A maioria das mulheres tem grande deficiência de Omega 3  e, dadas as estatísticas, é muito possível que você também tenha.

Ômega-3 contém uma fonte de nutrientes para garantir que o bebê se desenvolva adequadamente e alcance seu maior potencial. Seus componentes ajudam a maximizar a inteligência de seu filho e protegem de lesões cerebrais, como autismo, atraso generalizado do desenvolvimento e TDAH.

Estudos mostraram que níveis suficientes de gorduras omega-3 otimizam o crescimento do cérebro do bebe, especialmente durante o terceiro trimestre da gestação.

Além disso, descobriu-se que são altamente eficazes no combate às doenças cardiovasculares e à depressão. Com os hormônios flutuando tão violentamente durante esse tempo, você pode se ver lidando com alguma depressão. É uma ocorrência muito comum na gravidez.

A pesquisa mostrou agora que baixas concentrações plasmáticas de DHA, uma das principais gorduras do óleo ômega-3, estão associadas a baixas concentrações de serotonina no cérebro. A serotonina tem um efeito calmante no cérebro e no sistema nervoso, por isso não é surpresa que a falta dela tenha levado os participantes do estudo a se sentirem deprimidos e suicidas. colocar este link aqui = https://academic.oup.com/ajcn/article/88/3/706/4649110

No entanto, em um estudo britânico, pesquisadores descobriram que as mulheres que consumiram maiores quantidades de ácidos graxos ômega-3 durante o terceiro trimestre apresentaram menos sinais de depressão durante a gravidez e até oito meses após o nascimento.

A suplementação dietética com concentrados de óleo ômega-3 também mostrou reduzir tanto a progressão da doença cardiovascular quanto a mortalidade relacionada, incluindo morte súbita cardíaca, portanto, certifique-se de obter este nutriente essencial para proteger você e seu bebê durante este período importante.

Outro grande benefício da adição de óleos ômega-3 à sua dieta é que eles ajudarão a impedir que seu filho desenvolva o diabetes mais tarde na vida.  Isso remonta ao papel das gorduras ômega-3 em ajudar você a levar o bebê a termo.

Estudos mostram que bebês prematuros têm maior risco de desenvolver diabetes. Deixe-me também acrescentar que estudos ligam essa tendência ao diabetes à falta de vitamina D suficiente antes do nascimento.

Espero que tudo isso tenha convencido você de como é importante ter abundância de ômega-3 em sua dieta, para que você possa estar amplamente protegido contra esses fatores de risco durante a gravidez.

A gordura ômega-3 e seu derivado, DHA (ácido docosahexaenóico), são tão essenciais para o desenvolvimento da criança que, se a mãe e o bebê estiverem deficientes, o sistema nervoso e o sistema imunológico da criança podem nunca se desenvolver completamente e causar uma vida inteira de distúrbios emocionais inexplicáveis, do aprendizado e do sistema imunológico.

Enquanto a maioria das pessoas está seriamente carente de ômega-3, elas estão exagerando em outro tipo de gordura: o ômega-6. A proporção ideal de gorduras ômega-6 e ômega-3 é de 1: 1. Hoje, porém, a proporção de ômega-6 para ômega-3 da maioria varia de 20: 1 a 50: 1! Isto é muito grave.

É muito importante aproximar sua relação ômega-6 e ômega-3 ao ideal de 1: 1. Para fazer isso, simplesmente reduza todos os óleos vegetais (isso inclui aqueles em alimentos processados, como biscoitos, salgadinhos e biscoitos) e obtenha um suprimento regular de gordura de ômega-3 de alta qualidade: Sardinha, sementes de chia, sementes de linhaça e suplementos indicados pelo seu médico. Cuidado! Nem todos tem boa qualidade.

Iodo 

Pesquisa publicada em 2013 mostrou que a deficiência leve de iodo durante a gravidez leva à diminuição do intelecto em crianças. Aqueles nascidos de mães com baixo iodo no início da gestação tinham QI mais baixo aos oito anos de idade, em média três pontos, comparados àqueles nascidos de mães com níveis saudáveis ​​de iodo. Os filhos de mães com baixo iodo também apresentaram pior capacidade de leitura aos 9 anos de idade.   The Lancet 22 de maio de 2013

Com base nessa pesquisa, o mais recente estudo revelou que, se todas as mulheres tomassem suplementos de iodo antes da concepção, durante a gravidez e durante a amamentação, a pontuação de QI das crianças aumentaria em média 1,22 pontos. The Lancet 9 de agosto de 2015

” A suplementação de iodo para mulheres grávidas no Reino Unido é potencialmente econômica. Essa descoberta também tem implicações para os 1,88 bilhões de pessoas nos 32 países com deficiência de iodo em todo o mundo.

Por que o baixo teor de iodo durante a gravidez é prejudicial para o cérebro do bebê

Durante as primeiras 12 semanas de gravidez, antes que a tireóide da criança não nascida se torne ativa, a mãe é a única fonte de hormônios da tireóide, que são necessários para a função cerebral ideal e o desenvolvimento em crianças. O hipotireoidismo é uma das primeiras doenças a se desenvolver em resposta à deficiência de iodo, e é particularmente problemático durante a gravidez.

Um estudo de 1999 descobriu que a deficiência da função tireóideana durante a gravidez pode reduzir o QI do seu filho em cerca de sete pontos. No geral, em comparação com outras crianças, os filhos de mães com deficiência de tireóide tiveram desempenho escolar prejudicado e menores escores em testes de atenção, linguagem e desempenho visual-motor. N Engl J Med 1999; 341:549-555

A Organização Mundial de Saúde aconselha que as mulheres grávidas devem ter 0,25 mg de iodo por dia, mas o medico responsável pelas suplementações deve fazer sua própria pesquisa e adotar uma abordagem sensata a cada caso.

Alguns Alimentos importantes

Ovos Caipira (Orgânicos) 

Os ovos são uma fonte fenomenal de proteína, gordura boa e outros nutrientes, incluindo a colina e os antioxidantes luteína e zeaxantina excelentes para a saúde dos olhos. A colina desempenha um papel importante, ajudando a prevenir certos defeitos congênitos, como a espinha bífida, e é fundamental para a evolução e crescimento do cérebro. Podendo aumentar a função cognitiva, melhorar o aprendizado e a memória e até mesmo diminuir o declínio da memória relacionada à idade e a vulnerabilidade do cérebro a toxinas durante a gravidez e a infância, além de conferir proteção mais tarde na vida.  FASEB J. 2012 Aug;26(8):3563-74.

O consumo de níveis mais altos de colina durante a gravidez está ligado a mudanças epigenéticas benéficas no feto, incluindo proteção contra distúrbios metabólicos e relacionados ao estresse, que provavelmente duram até a idade adulta. Solicite suplementação ao médico nutrologo.

Brócolis e folhas verdes

Brócolis e vegetais de folhas verdes escuras como espinafre e couve são carregados com nutrientes importantes para mulheres grávidas, incluindo folato, fibra, potássio, cálcio, ferro e vitaminas C, K e A. Seu conteúdo antioxidante também apoiará a saúde do sistema imunológico, enquanto sua fibra pode ajudar a prevenir a constipação, que é um problema comum em mulheres grávidas.

Carne orgânica

Carne de animais alimentados com capim é uma excelente fonte de proteína e outros nutrientes em alta demanda durante a gravidez, como ferro, colina e vitaminas B. Frango é uma excelente fonte de proteína, vitaminas do complexo B, selênio, fósforo e colina . Ele fornece todas as vitaminas do complexo B, juntamente com um número surpreendentemente variado de nutrientes adicionais.

Frutas vermelhas (Morango, cereja, amora, framboesa, mirtilo, blueberry, Goji Berry, cramberry, etc)

Apresentam quantidades concentradas de fitoquímicos que aumentam a  imunidade, previne o câncer, protege o coração e intervém nas alergias sazonais. Elas são mais pobres em açúcar do que muitas frutas, por isso são menos propensas a desestabilizar seus níveis de insulina. Contêm quantidades elevadas de vitamina C, que ajudam o corpo a absorver ferro e uma boa quantidade de fibras.

Abacates

Os abacates fornecem cerca de 20 nutrientes essenciais para a saúde, incluindo potássio, vitamina E, vitamina K , vitaminas B e folato. Eles também são um dos poucos alimentos que contêm níveis significativos de vitaminas C e E,  são excelente fonte de gordura monoinsaturada saudável. Ricos em fibras, com cerca de 4,6 gramas em meio abacate . As fibras desempenham um papel essencial na saúde digestiva, do coração e da pele e podem melhorar o controle do açúcar no sangue, e mais, quando você come abacates, está realmente fornecendo ao seu corpo – e ao seu bebê – um pacote abrangente de nutrição.

Sementes de Chia

As sementes de chia são uma fonte rápida e fácil de usar de proteínas, gorduras saudáveis, fibras alimentares, minerais, vitaminas e antioxidantes, tudo em um único pacote. Embora eles tenham benefícios de saúde semelhantes às sementes de linhaça, não precisam ser moídas antes do consumo, e não ficam rançosas tão rapidamente também. A alta concentração de ácido alfa-linolênico (ALA) ômega-3 baseado em vegetais é uma dos principais motivos da sua fama. Sementes de chia contêm até 40% de óleo, com 60% de ômega-3. J Biomed Biotechnol. 2012; 2012: 171956.

Novos benefícios revelados para uma dieta rica em fibras durante a gravidez

Uma dieta rica em fibras é recomendada para a maioria dos adultos, mas aumentar a ingestão de fibras pode ser especialmente benéfica durante a gravidez.

Pesquisadores do Departamento de Imunologia da Universidade Monash, na Austrália, revelaram que uma dieta rica em fibras pode alterar beneficamente as bactérias intestinais da mulher durante a gravidez, produzindo substâncias anti- inflamatórias que suprimem os genes relacionados à asma em seu bebê. Nat Commun. 2015 Jun 23;6:7320.

A pesquisa também sugere que uma dieta rica em fibras pode ajudar a reduzir o risco de morte prematura por qualquer causa, provavelmente porque ajuda a reduzir o risco de várias doenças crônicas como: Diabetes tipo 2, doença cardíaca, acidente vascular cerebral e câncer.

Estudos também associaram uma dieta rica em fibras a reduções benéficas na pressão sanguínea, melhora da sensibilidade à insulina e redução da inflamação e todas elas podem beneficiar seu bebê. A melhor maneira de aumentar a ingestão de fibras durante a gravidez é se concentrar em comer mais verduras, castanhas e sementes.

A dieta do papai também é importante para a saúde do bebê

Não é apenas a dieta da mãe que influencia a saúde futura de seus filhos. A dieta de um pai antes da concepção também pode desempenhar um papel, particularmente em relação ao folato. Um estudo em animais mostrou que a deficiência paterna de folato (Ác fólico) estava associada a um aumento de defeitos congênitos em filhos, em comparação com os pais que ingeriam dieta com folato suficiente. Houve, de fato, um aumento de quase 30 por cento em defeitos congênitos, incluindo anormalidades esqueléticas graves, entre ninhadas de pais deficientes em folato.

” A pesquisa (Epoch Times January 9, 2014 = colocar o link para abrir esta referencia = https://www.theepochtimes.com/author-nature-communications ) mostra que há regiões do epigenoma do esperma que são sensíveis à experiência de vida e particularmente à dieta. E que essa informação é transferida para um chamado mapa epigenômico que influencia o desenvolvimento e pode também influenciar o metabolismo e a doença dos descendentes a longo prazo.

O epigenoma é como um interruptor, que é afetado por estímulos ambientais, e está envolvido em muitas doenças, incluindo câncer e diabetes. Influencia o modo como os genes são ativados ou desativados e, portanto, como as informações hereditárias são transmitidas. Embora se saiba há algum tempo que há um apagamento e restabelecimento maciço que ocorre no epigenoma à medida que o espermatozóide se desenvolve, este estudo mostra que, juntamente com o mapa do desenvolvimento, o esperma também carrega uma memória do ambiente do pai. e possivelmente até mesmo de suas escolhas de dieta e estilo de vida “.

Se você é uma mulher (ou um homem) em idade fértil e planeja ter filhos em breve, é imperativo que você comece a se alimentar saudável agora . Pesquisa publicada em 2013 mostrou que as mulheres que comiam uma dieta rica em vegetais durante o ano anterior à gravidez tinham um risco significativamente menor de ter um bebê com certos defeitos congênitos em comparação com as mulheres que ingeriam uma dieta pouco saudável e rica em açúcar.

Finalmente, um grupo adicional de alimentos que ainda não foi mencionado, mas é crucialmente importante para as mulheres grávidas, é o alimento fermentado (Ex: Kefir, Chucrute, Iogurte, Kimchi). A pesquisa mostra que dar às mulheres grávidas e aos recém-nascidos estas doses de bactérias boas (Probióticos que vão modular a microbiota) pode:

Reduzir radicalmente o risco do seu filho desenvolver autismo ou distúrbios semelhantes ao autismo

Proteja os bebês do desenvolvimento de eczema na infância

Ajude a prevenir alergias na infância

Ajude a otimizar o peso do seu bebê mais tarde

Melhora os sintomas de cólica, diminuindo os tempos médios de choro em cerca de 75%

Reduza o risco de parto prematuro

Limpe seu organismo com água saudável

Dê preferência as marcas que tem pH alcalino, acima de 7,5

É muito importante que você beba água pura, especialmente se estiver grávida. Evite água de bebedouros e de torneira, e escolha água mineral ou filtrada. A água da torneira deve ser evitada porque contém cloro, arsênico e, com freqüência, flúor, todas as substâncias tóxicas que podem ter conseqüências terríveis para seu bebê e para você.

Itens críticos para evitar durante a gravidez

Produtos de soja

Cafeína

Nozes

Adoçantes artificiais

Água fluoretada ou clorada

A obesidade infantil e o excesso de peso na gravidez

Tenho certeza que você ouviu o termo “comer por dois”. Por muitos anos, as futuras mães foram informadas de que, por estarem grávidas, elas deveriam comer por dois. Mas esta é uma declaração muito enganosa. Algumas mulheres ganham muito peso na crença equivocada de que devem fornecer nutrição adicional para seu filho em crescimento. Outras podem simplesmente usar essa declaração como desculpa para comer o que quiserem.

O ganho de peso saudável é importante e esperado durante a gravidez, mas as mulheres que estão acima do peso antes da gravidez. E aquelas que ganham muito peso durante a gravidez, podem estar colocando seus bebês em risco de obesidade infantil. Pesquisadores acompanharam mais de 700 mulheres que retornaram para acompanhamento com seus filhos tinham 7 anos de idade. Filhos de mães que estavam acima do peso antes da gravidez tinham maior probabilidade de estar acima do peso. 7Maternal and Child Nutrition March 5, 2015

Mulheres com maior ganho de peso durante a gestação também tiveram maior chance de ter filhos com maior percentual de gordura corporal, e aquelas com ganho de peso excessivo tiveram quase três vezes mais chances de ter filhos obesos do que aquelas que não ganharam peso excessivamente durante a gravidez.

Para avaliação metabólica, orientação alimentar, prescrição de suplemento e nutracêuticos importantes, entre em contato:

Dra. Marcia Tornavoi

Nutróloga Homeopata

CRM-SP 58771

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Fone: (11) 3813-2261 |(11) 988483218

Email: marciatornavoi@gmail.com

www.marciatornavoi.com.br

Fontes e Referências

Epoch Times October 21, 2015

Lung Disease News September 3, 2015

Epoch Times July 26, 2015

Medical News Today June 27, 2015

Reuters March 27, 2015

Health Day News January 12, 2015

Medical News Today December 10, 2013

J Bone Miner Res. 2011 Oct;26(10):2341-57

J Neurophysiol. 2004 Apr;91(4):1545-55.

FASEB J. 2012 Aug;26(8):3563-74.

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The Lancet 22 de maio de 2013

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Eur Respir J. 2015 Apr;45(4):1027-36.

Clin Exp Allergy. 2015 May;45(5):920-7.

Obstetrics & Gynecology February 2015 – Volume 125 – Issue 2 – p 439–447

Epoch Times January 9, 2014

Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine 2012 Feb;166(2):121-6

N Engl J Med 1999; 341:549-555

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Como manter e melhorar a sua memória? – Drª Marcia Tornavoi

Acreditava-se que a função cerebral atingia o seu pico de desenvolvimento durante o início da idade adulta e, em seguida, diminuía lentamente, levando a lapsos de memória e a névoa cerebral conforme o passar dos anos.Agora, já sabemos que o estilo de vida moderno desempenha um papel importante e contribui para o declínio cognitivo, devido aos altos níveis de exposição a toxinas e produtos químicos, dieta pobre, falta de sono, estresse, dentre outras causas, que podem prejudicar o funcionamento do cérebro.Em contrapartida também é verdade que um estilo de vida saudável pode beneficiar a saúde do cérebro e até mesmo estimulá-lo a desenvolver novos neurônios, um processo conhecido como neurogênese.O hipocampo do cérebro, centro da memória, é especialmente capaz de desenvolver novas células e, agora se sabe, que ele se regenera ao longo de toda a sua vida (mesmo após os 90 anos), desde que você lhe dê as ferramentas para fazê-lo, tais como: 

Como fortalecer sua memória?

  •  Exercício

O exercícios ajuda o cérebro a trabalhar com mais capacidade, estimula as células nervosas a se multiplicarem, fortalecendo suas interconexões e protegendo-as contra danos.

  • Evitar multitarefa

As pesquisas mostram que é preciso de cerca de oito segundos para guardar uma informação na memória. Então, se você está falando no telefone, carregando compras e olhando onde estão as crianças, quando derrubar as chaves do seu carro, é improvável que você lembre de onde você as deixou. O oposto da multitarefa é a “atenção plena”, que ajuda a alcançar o foco, gerar menos estresse e menos danos ao cérebro.

  • Sono de qualidade

Sabemos que o processo neural associado à aprendizagem e à memória, podem ser desencadeados durante o sono. Sugerindo que as conexões sinápticas são fortalecidas enquanto dormimos. O crescimento cerebral, ou neuroplasticidade ocorrem quando os neurônios são estimulados por eventos ou informações do meio ambiente. No entanto, a má qualidade e quantidade do sono modifica a expressão de vários genes e produtos de genes que são importantes para a plasticidade sináptica.

  • Desenvolver uma nova habilidade

Um fator chave necessário para melhorar sua função cerebral ou reverter o declínio funcional é a seriedade do propósito com o qual você se envolve em uma tarefa. Em outras palavras, a tarefa deve ser importante para você, ou de alguma forma significativa ou interessante – deve chamar sua atenção. Exemplo: Atividades artesanais, aprender uma nova língua, aprender tocar um instrumento, etc.

  • Alimentação 

Os alimentos que você come e não comem – desempenham um papel crucial na sua memória. Os legumes frescos (Ex: Aipo, brócolis, couve-flor) são essenciais, assim como as gorduras saudáveis (Ex: Castanhas, abacate) evitando carboidratos de açúcar e grãos (Ex: Trigo)

  • Jejum intermitente

A restrição da alimentação a uma janela de 6-8 horas no dia, em alguns dias da semana. Um jejum de um dia pode ajudar seu corpo a “redefinir”, e começar a queimar gordura em vez de açúcar. Além disso, ele irá ajudá-lo a reduzir seu consumo geral de calorias, o que promove o crescimento e a conectividade das células cerebrais. Contrariamente à crença popular, o combustível ideal para seu cérebro não é a glicose, mas as cetonas, que é a gordura que seu corpo mobiliza quando você deixa de se alimentar com carboidratos e passa a consumir mais fontes de gorduras saudáveis em sua dieta.

  • A saúde intestinal

Isso mesmo a saude Intestinal pode afetar a função cerebral, psique e comportamento. O intestino é nosso “segundo cérebro”, e as bactérias intestinais transmitem informações para o cérebro. Ocorre uma estreita ligação entre a flora intestinal anormal e o desenvolvimento anormal do cérebro. Existem neurônios no intestino – incluindo neurônios que produzem neurotransmissores como a serotonina, que também é encontrada no cérebro e está ligada a modulação do humor.

Alimentos manter e melhorar sua memória

Além de evitar açúcar, uma das melhores maneiras de melhorar a saúde intestinal é consumir bactérias benéficas. Você pode consumir legumes, fermentados e fazer uma suplementação orientada.

Os pesquisadores localizaram vias metabólicas para a vitamina D no hipocampo e cerebelo, áreas envolvidas no planejamento, processamento de informações e formação de novas memórias. Em adultos mais velhos, a pesquisa mostrou que baixos níveis de vitamina D estão associados a uma menor função cerebral.

A exposição adequada ao sol é importante para manter os níveis onde eles precisam ser para uma função cerebral saudável. Seguida de um suplemento de vitamina D3.

A colina é um nutriente essencial que o corpo faz em pequenas quantidades. Portanto é preciso consumi-lo através da dieta para obter a quantidade necessária. Ela ajuda a manter as membranas celulares funcionando adequadamente. Desempenha um papel nas comunicações nervosas, evita o acúmulo de homocisteína no sangue (níveis elevados estão ligados a doenças cardíacas) e reduz a inflamação crônica

Nas mulheres grávidas, a colina desempenha um papel importante. Ajudando a prevenir certos defeitos congênitos, além de ajudar no desenvolvimento do cérebro do bebe. Dessa forma a ingestão de colina durante a gravidez pode aumentar a função cognitiva, melhorar a aprendizagem e a memória.  Diminuir o declínio da memória relacionada à idade e a vulnerabilidade do cérebro às toxinas durante infância,  além de conferir proteção mais tarde na vida contra doenças.

Os ovos e a carne são duas das melhores fontes dietéticas de colina; Se você é um vegano ou vegetariano que não consome estes alimentos, você pode estar em risco de deficiência e deve considerar a suplementação orientada por um médico nutrólogo.

Para avaliação metabólica, orientação alimentar, prescrição de suplemento e nutracêuticos importantes, entre em contato:

Dra. Marcia Tornavoi
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Comer menos para viver mais – Drª Marcia Tornavoi

Comer menos – A quantidade de alimentos que ingerimos influencia o tempo que vamos viver, ou seja, a nossa longevidade.

A descoberta mais recente nesta área é a autofagia, mecanismo que permite que as nossas células se mantenham jovens quando submetidas a períodos de carência alimentar. Além de manter o controle de qualidade dentro de todas as células num processo de limpeza ou reciclagem, em que elas digerem os constituintes de que não precisam ou que estão degradados.

A célula coloca esses componentes dentro de estruturas (como sacos fechados) e degrada o que fica dentro do saco. Podendo reutilizar/reciclar parte dos constituintes que foram degradados. Quando ocorre uma deficiência na autofagia, as células não funcionam bem e envelhecem. Por outro lado, se a autofagia for demasiado estimulada, pode ocorrer a autodigestão da célula, levando à sua morte.

A restrição calórica aumenta a autofagia, levando a célula a se livrar do lixo.

Com o avançar da idade, as células têm menos capacidade de realizar autofagia e começam a acumular proteínas que são tóxicas. Esta diminuição da autofagia pode levar ao aparecimento de doenças associadas ao envelhecimento como as: cardiovasculares, oncológicas, Neuro-degerenativas (Alzheimer e Parkinson), diabetes tipo 2, osteoporose, dentre outras.

O hipotálamo, área cerebral, responsável por funções como a fome, a sede e o sono, também é importante no processo de envelhecimento. É lá que se encontram os neurônios que regulam o apetite e que produzem uma proteína pequena (um peptídeo), denominada NPY. Quando temos fome, esses neurônios fabricam NPY, assim como a restrição calórica eleva a sua produção, o que aumenta a autofagia. Nesse sentido, se o organismo não tem calorias suficientes, começa a consumir as substâncias que causam o envelhecimento para se auto-alimentar.

Alguns estudos mostram que a restrição calórica intermitente (fazer jejum alguns dias) também é benéfica.

Mudar os hábitos e comer menos quantidade com mais qualidade. É o que importa para evitar o envelhecimento precoce e as doenças associadas a ele.

  •  Para conseguir a restrição calórica que proporcione a autofagia, é necessário fazer uma alimentação com apenas três refeições que incluam:
  •  Gordura saudável (azeite, óleo de coco, abacate e castanhas) em maior quantidade.
  •  Proteínas, que são estruturantes e representam 72 % do nosso resíduo seco (músculos, imunoglobulinas, pele, cabelo, órgãos) em quantidade mediana.
  •  Carboidratos de baixo índice glicêmico (fruta e legumes, batata-doce) em menor quantidade.
  • A restrição calórica deve respeitar o metabolismo e as exigências de cada um. Levando em conta a prática de atividade física, a idade o sexo e a avaliação do perfil hormonal.

Dra. Marcia Tornavoi
Nutróloga Homeopata
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