Drª Márcia Tornavoi
Médica Nutróloga
CRM 58771
RQE 40397

Drª Márcia Tornavoi 
Médica Nutróloga 
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Anorexia, bulimia e compulsão alimentar não são apenas para os jovens -DrªMarcia Tornavoi

Como é um distúrbio alimentar?

É provável que venha à mente uma mulher jovem e desamparada desfilando por uma passarela, os ossos projetando-se sob a roupa.
No entanto, suas irmãs mais velhas não são imunes à anorexia, bulimia e compulsão alimentar.

Os esforços de controle de peso entram em território perigoso em mais mulheres na meia-idade e além do que as mídias propagam.
Não é segredo que a maioria de nós já fez dieta em algum momento – alguns de nós regularmente – mas as mulheres podem enfrentar estressores únicos à medida que envelhecem, o que aumenta os riscos de distúrbios alimentares, dizem os especialistas de Harvard.

Os rigores da restrição calórica ou dos ciclos de compulsão alimentar em um corpo mais velho, em particular, também podem levar a efeitos piores na saúde.

Aos 40 anos, uma em cada cinco mulheres já lidou com um distúrbio alimentar, o dobro da proporção identificada em mulheres aos 21 anos, de acordo com um estudo de 2019 da JAMA Network Open. Muitos casos são provavelmente o ressurgimento de um padrão de longos anos anteriores que pode ter passado despercebido.

O que alimenta comportamentos alimentares extremos ao longo das décadas?

É provável que muitas mulheres com distúrbios alimentares na meia-idade tiveram o problema durante a maior parte de suas vidas
E muitas estão passando por grandes transições na vida a partir dos 40 anos, que são bem diferentes das de uma adolescente ou jovem.

A alimentação desordenada que fica entre o normal e o problemático também é muito comum, mais do que os transtornos alimentares diagnosticados. Até a meia-idade, eles podem aparecer como uma dieta crônica, dieta ioiô ou exercícios excessivos, mas, aos poucos, as mulheres vão se envolvendo mais e mais nestes processos desequilibrados, e as mudanças corporais alimentadas pela menopausa as fazem aumentar ainda mais o descontrole e os excessos.

Fatores de risco da meia-idade

Muitas variações de transtornos alimentares são possíveis, mas três tipos predominam: anorexia nervosa, caracterizada por extrema restrição alimentar; bulimia nervosa, empanturramento seguido de purga através de vômitos ou uso de laxantes; e transtorno da compulsão alimentar periódica, comendo grandes quantidades além do ponto de se sentir satisfeito.

A anorexia se torna menos comum após os 26 anos, mas as taxas de bulimia não atingem o pico até os 47anos, de acordo com um estudo de novembro de 2017 no International Journal of Eating Disorders. Enquanto isso, o transtorno da compulsão alimentar – o transtorno alimentar mais comum em todos os adultos – pode continuar a ser um problema para as mulheres até na faixa dos 70 anos.

O que alimenta essa preocupação patológica com comida e peso ao longo das décadas?

As mulheres de meia-idade e mais velhas podem estar tentando se manter competitivas no local de trabalho, onde a magreza pode estar associada à juventude, ou ressurgir na cena do namoro após o divórcio ou a viuvez.

O choque de um ninho vazio, que é quando os filhos saem de casa, também pode impulsionar os esforços de redefinição do corpo.

“A importância da imagem corporal parece ser uma característica fundamental que faz com que as mulheres retornem ou iniciem um distúrbio alimentar”, diz a Dra. Bettina Bentley, médica de cuidados primários dos Serviços de Saúde da Universidade de Harvard.

Com o envelhecimento, muitas mulheres também ficam perturbadas com a falta de controle sobre as mudanças em seu corpo.
De fato, as mudanças de estrogênio relacionadas à transição da menopausa podem aumentar os riscos de transtorno alimentar.
Mulheres durante a menopausa são mais propensas a ganhar peso, e podem sentir que o metabolismo está trabalhando contra elas.

Como identificar um distúrbio alimentar?

Olhe para flutuações dramáticas de peso, seja para cima ou para baixo. Preocupação excessiva com o peso, as calorias e o tamanho e forma do corpo. Recusa em comer certos alimentos ou categorias de alimentos (como açúcar ou carboidratos).
Pular refeições ou comer apenas pequenas porções nas refeições regulares rituais alimentares, como mastigação excessiva ou não permitir que diferentes alimentos em um prato se toquem.
Sinais de comportamentos de purga, como idas frequentes ao banheiro, sons ou odores de vômito ou embalagens de laxantes muitas embalagens ou recipientes de comida vazios em curtos períodos.

Sempre que esses pensamentos e comportamentos estão tomando conta de sua vida, é um sinal para procurar ajuda.
Mesmo quando invisíveis para os outros, os distúrbios alimentares podem afetar o corpo.
No mínimo, as mulheres com distúrbios alimentares são frequentemente deficientes em alguns nutrientes, particularmente ferro, vitamina B, cálcio e vitamina D.

Suplementos com orientação de um nutrólogo podem ajudar com deficiências e geralmente são bem tolerados pelos pacientes, aconselho sempre a tomá-los com alimentos, pois podem não ser absorvidos tão bem com o estômago vazio.

Vamos juntas identificar estes comportamentos e corrigi-los para que a saúde e o bem estar floresçam em sua vida.

Drª Marcia Tornavoi – Médica Nutróloga – CRM 58771 – RQE 40397
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Como toxinas, infecções e permeabilidade intestinal estão favorecendo a epidemia de doenças autoimunes – Drª Marcia Tornavoi

A autoimunidade é um processo complexo que pode ser influenciado por uma variedade de fatores, incluindo genética, ambiente e estilo de vida.
A doença autoimune acontece quando o sistema imune confunde órgãos e outras partes do corpo com células ruins.

Está se tornando cada vez mais prevalente, afetando cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo.
Como uma das áreas de doenças crônicas que mais cresce, mais e mais pessoas estão buscando ajuda para descobrir o que está causando seus sintomas.

A abordagem médica convencional muitas vezes falha em identificar a causa raiz das condições autoimunes, deixando os pacientes dependentes de drogas imunossupressoras ou embarcando em uma extensa jornada em busca de respostas.

Portanto é preciso investiga a fundo por que houve esta explosão tão grande de doenças autoimunes e como certos fatores em nossa sociedade moderna – como metais pesados, pesticidas, má alimentação e estresse crônico – poderiam ser os culpados.

A má alimentação – fast foods – excesso de alimentos pró-inlfamatirios levam ao mal funcionamento da permealbiludae intestinal.
O nosso intestino tem uma parede como se fosse uma peneira. Que separa o que deve seguir no intestino e ir para fezes, e o que deve seguir para a corrente sanguínea.

Nosso corpo é muito inteligente e consegue fazer essa seleção de maneira natural. O grande problema é que alimentos inflamatórios, causam aberturas na parede do intestino, assim, ele perde o controle do que está sendo encaminhado para a corrente sanguínea e grandes proteinas ou toxinas passam para o sangue estimulando uma reação inflamatoria que vai comprometer inumeros orgãos e sistemas provocando as doenças.

Embora não haja uma única toxina ou substância que possa ser responsável pela autoimunidade, algumas podem contribuir para o desenvolvimento ou exacerbação das mesmas. Alguns exemplos de incluem:

Metais pesados – como chumbo, mercúrio e cádmio, que podem danificar as células do sistema imunológico e aumentar a produção de autoanticorpos. Estes metais são encontrados em muitos produtos comuns, incluindo alimentos contaminados, água e produtos de cuidados pessoais.

Produtos químicos industriais – Plásticos que contêm produtos químicos tóxicos como os PCBs (bifenilos policlorados) e os ftalatos, e podem interferir na função dos linfócitos T e B e levar à produção de autoanticorpos.

Pesticidas – como o DDT e os organofosfatos, que podem causar desregulação imunológica e aumentar a produção de autoanticorpos.

Herbicidas, solventes e aditivos alimentares, podem causar danos ao sistema imunológico e contribuir para a autoimunidade.

Antibióticos, especialmente os de amplo espectro usados indiscriminadamente.

Meu trabalho é alertar os pacientes sobre estas possibilidades ambientais e de estilo de vida que agravam os sintomas e contribuem para a evolução das doenças autoimunes.

Implementar protocolos de reposição de bioativos e nutrientes. Orientar dietas e o estilo de vida, promover saúde mental e gerenciar o controle do estresse, colocando as coisas em perspectiva para encontrar o que funciona melhor para cada caso.

Assim juntos conseguimos aliviar os sintomas e minimizar a evolução destas doenças que por vezes são muito sofridas e limitantes.

Não deixe para depois. Agende agora mesmo sua consulta

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Os probióticos podem ajudar a melhorar o humor e a função cognitiva – Drª Marcia Tornavoi

Hoje ja contamos com inumeras pesquisas mostrando que o intestino e o cérebro estão conectados, uma parceria chamada eixo intestino-cérebro. Os dois estão ligados por meio de sinalização bioquímica entre o sistema nervoso do trato digestivo, chamado sistema nervoso entérico, e o sistema nervoso central, que inclui o cérebro. A principal conexão de informação entre o cérebro e o intestino é o nervo vago, o nervo mais longo do corpo.

O intestino tem sido chamado de “segundo cérebro” porque produz muitos dos mesmos neurotransmissores que o cérebro, como serotonina, dopamina e Ácido gama-aminobutírico (GABA), todos os quais desempenham um papel fundamental na regulação do humor. De fato, estima-se que 90% da serotonina seja produzida no trato digestivo.

O que afeta o intestino geralmente afeta o cérebro e vice-versa? Quando seu cérebro detecta problemas – a resposta de lutar ou fugir – ele envia sinais de alerta para o intestino, e é por isso que eventos estressantes podem causar problemas digestivos, como nervosismo ou dor de estômago. Por outro lado, surtos de problemas gastrointestinais, como síndrome do intestino irritável (SII), doença de Crohn ou constipação crônica, podem desencadear ansiedade ou depressão.

O eixo cérebro-intestino também funciona de outras maneiras. Por exemplo, seu intestino ajuda a regular o apetite dizendo ao cérebro quando é hora de parar de comer. Cerca de 20 minutos depois de comer, os micróbios intestinais produzem proteínas que podem suprimir o apetite, o que coincide com o tempo que muitas vezes leva para as pessoas começarem a se sentir satisfeitas.

Como os probióticos podem se encaixar no eixo intestino-cérebro?
Algumas pesquisas descobriram que os probióticos podem ajudar a melhorar o humor e a função cognitiva e diminuir o estresse e a ansiedade.
Por exemplo, um estudo publicado pela Frontiers in Aging Neuroscience descobriu que pacientes com Alzheimer que tomaram iogurtes feito com quatro espécies de bactérias probióticas por 12 semanas obtiveram melhores resultados em um teste para medir o comprometimento cognitivo em comparação com aqueles que não tomaram .

E um pequeno estudo relatado na revista Gastroenterology descobriu que as mulheres que comeram iogurte com uma mistura de probióticos duas vezes ao dia durante quatro semanas ficaram mais calmas quando expostas a imagens de rostos com raiva e medo em comparação com um grupo de controle.
As ressonâncias magnéticas também descobriram que o grupo do iogurte tinha menor atividade na ínsula, a área do cérebro que processa as sensações internas do corpo, como aquelas que emanam do intestino.
Os probióticos podem não apenas contribuir para um intestino mais saudável, mas também um cérebro mais saudável.

Não deixe para depois. Agende agora mesmo sua consulta e vamos caminhar juntos nesta jornada de recuperação, reparo e renovação de uma vida com mais saúde e alegria!

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Consultas online – Telemedicina: A evolução da Medicina Integrativa e Nutrologia para melhorar a qualidade de vida – DrªMarcia Tornavoi

Você já se sentiu sem ânimo, cansado e estressado?
Sofre com ganho de peso, dores em geral, diabetes, alimentação desequilibrada, insônia, distúrbios intestinais, renais ou problemas de pele como dermatites e feridas?
Essas dores e desconfortos impactam em sua qualidade de vida e bem-estar, não é mesmo?

A boa notícia é que a Medicina Integrativa e a Nutrologia estão aqui para ajudá-lo a superar esses desafios!
E agora, com a evolução da tecnologia, as consultas online e a telemedicina tornaram-se uma realidade na área da saúde e você pode ter acesso a esses tratamentos de uma forma ainda mais prática e acessível.

Com a telemedicina, é possível receber orientações médicas e acompanhamento personalizado sem sair de casa, proporcionando mais praticidade, conforto e comodidade para os pacientes, além de permitir um atendimento mais acessível e ágil. utilizando apenas um dispositivo com acesso à internet como o seu celular, tablet ou computador.

Com as consultas online, você pode contar com um acompanhamento mais próximo e constante do seu médico, permitindo o ajuste da medicação, orientação alimentar e do estilo de vida.

Não permita que essas dores e desconfortos continuem prejudicando o seu propósito de viver bem. Decida agora e faça a sua consulta online de Medicina Integrativa e Nutrologia e comece a cuidar de você.

Com a telemedicina, é possível reduzir tempo e custos com deslocamento e hospedagem, além de permitir um atendimento mais ágil e eficiente.

Não deixe para depois. Agende agora mesmo sua consulta online e vamos caminhar juntos nesta jornada de recuperação, reparo e renovação de uma vida com mais saúde e alegria!

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A inflamação crônica de baixo grau é um inimigo silencioso que contribui para a evolução de doenças – Drª Marcia Tornavoi

A ciência provou que a inflamação crônica de baixo grau pode se transformar em um inimigo silencioso que contribui para a evolução de doenças cardiovasculares, câncer, diabetes tipo 2, demência, doenças autoimunes e outras condições patológicas graves.

O fato de três em cada cinco pessoas em todo o mundo morrerem de uma doença ligada à inflamação levanta muitos alertas.

Felizmente, há muito que você pode fazer para se prevenir.

Especialistas da Harvard Medical School publicaram relatórios de saúde que expõe claramente a ameaça que a inflamação crônica representa para a saúde e o bem-estar. Identificaram medidas médicas e de estilo de vida altamente eficazes e baseadas em evidências que podem ser usadas para atenuar a inflamação de baixo grau ANTES que ela tenha a chance de comprometer sua saúde.

Eu vou te ajudar com estas medidas para se proteger:

# 1: Alimente-se para vencer a inflamação.
Muitas “dietas anti-inflamatórias” não são fundamentadas na ciência.
Vamos descobrir juntos as melhores opções de dieta e de alimentos essenciais que ajudam a suprimir os níveis de inflamação.

#2: Mexa-se!
O exercício aeróbico (surpreendentemente pouco!) é necessário para diminuir os níveis de inflamação – e um alerta: o excesso de exercício pode aumentar a resposta inflamatória.

# 3: Gerencie seu peso.
Vamos estabelecer estratégias simples para ajudá-lo a reduzir a gordura, principalmente a abdominal – o tipo que produz substâncias químicas pró-inflamatórias. Por exemplo, repor alguns nutrientes que vão ajuda-lo a reduzir o desejo de consumir açúcar (doces em geral).

#4: Durma o suficiente.
O sono inadequado não apenas rouba sua energia e produtividade, mas também eleva a inflamação – o que é especialmente perigoso para a saúde do coração.
Faremos alguns ajustes no seu metabolismo para ajudá-lo a ter uma noite de sono mais saudável e revigorante.

# 5: Pare de fumar.
Largar o hábito pode resultar em uma redução drástica nos níveis de inflamação em apenas algumas semanas.
Mesmo que você já tenha tentado parar antes, vamos juntos trilhar os passos necessários que irão ajudá-lo a ter sucesso.

#6: Limite o uso de álcool.
Quando se trata de inflamação, o álcool pode ser seu amigo ou inimigo.
Vamos entender por que um pouco de álcool pode ser útil e quanto é demais para manter a inflamação sob controle.

# 7: Controle o estresse crônico.
O estresse crônico pode desencadear o desenvolvimento de inflamações e causar surtos de problemas como artrite reumatoide, doenças cardiovasculares, depressão e doenças inflamatórias intestinais.
Vamos conversar sobre as várias maneiras de ajudar a diminuir o estresse prejudicial à saúde.

ALERTA: se você pretende prevenir o câncer, doenças cardíacas, diabetes, demência ou outras condições relacionadas à inflamação crônica, quanto mais cedo você incorporar esses sete passos em sua vida, melhor!

Então não espere, vamos juntos começar este processo agora!

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A misteriosa alquimia de fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida que se unem para ajudar na longevidade – Drª Marcia Tornavoi

Comida fresca, alimentos saudáveis, atividade física constante, resiliência emocional, boa relação familiar e com os amigos; marcam a vida de pessoas centenárias.
Estima-se que hoje, uma em cada 6.000 pessoas na America estão chegando aos 100 anos de idade, mais que o triplo do que há vinte anos atras.
Cientistas, incluindo os de Harvard, estão estudando avidamente pessoas na faixa dos 90 anos ou mais para descobrir o que contribui para uma vida excepcionalmente longa.
As pessoas que chegam a esta longevidade avançada, geralmente têm estilos de vida que alimentam o vigor e dificultam as doenças crônicas relacionadas à idade, como doenças cardíacas, câncer e diabetes.
Elas normalmente não são fumantes, não são obesos e lidam efetivamente com o estresse, de acordo com os Institutos Nacionais de Saúde.
A maioria são mulheres.

Chave de hábitos saudáveis
Um novo estudo liderado por Harvard abrangendo 11 anos e envolvendo 2.400 pessoas (idade média de 60 anos; 55% mulheres), sugere que uma dieta mediterrânea rica em frutas, vegetais e gorduras saudáveis pode diminuir a inflamação e prevenir a fragilidade relacionada à idade, um importante preditor de declínio afetando entre 10% e 15% dos adultos mais velhos.

A fragilidade é difícil de definir, mas é realmente fácil de detectar. Em geral, é um estado de maior vulnerabilidade, fraqueza e gradativa perda da autonomia física, mental e emocional.
É importante focar na prevenção e no tratamento da fragilidade, pois, ela está associada a muitos fatores que determinam a longevidade de alguém.

Outro novo estudo sugere que os jovens adultos que começam a otimizar suas dietas aos 20 anos, mudando de comida típica ocidental (Fast-foods e industrializados) para mais grãos integrais, legumes e nozes, podem aumentar sua expectativa de vida em mais de uma década.
O estudo postulou que as pessoas que iniciam essas mudanças na dieta mesmo aos 60 anos ou mais, ainda podem obter benefícios substanciais, aumentando assim a expectativa de vida.

Nossos genes também contribuem para a longevidade?
Certamente é uma combinação de estilo de vida e genética. Os hábitos dietéticos, o regime de exercícios físicos e a saúde emocional, podem modificar a forma como nossos genes são expressos e contribuir para o que está acontecendo em nossos corpos.

Dicas para um caminho mais longo
Alguns cientistas usam o termo “biohacks” para se referir a ajustes nos hábitos e escolhas diárias que visam conter a inflamação e atenuar os efeitos do envelhecimento.
Muitas dessas táticas não são novas, mas os especialistas de Harvard dizem que empregá-las de forma consistente pode contribuir para a longevidade.

Mova-se mais.
O exercício físico tem sido repetidamente associado a menores riscos de doenças cardíacas, diabetes, sarcopenia, obesidade e outros problemas crônicos de saúde.

Revise seu histórico de saúde.
Converse com sua médica sobre suas condições de saúde e como ela pode ajudar na sua prevenção e otimização.
Fique atenta a quaisquer novos sintomas para que juntas possam gerenciá-los adequadamente.

Experimente o jejum intermitente.
Comprimir as refeições em uma janela de seis ou oito horas por dia aumenta o processo natural do corpo de eliminar células e proteínas danificadas, diminuindo os níveis de inflamação. Sua médica nutróloga pode fazer as orientações adequadas sobre isto.

Coma uma dieta com muitas plantas.
Antioxidantes de frutas e vegetais e fibras de grãos integrais ajudam a diminuir os níveis de inflamação.

Aumente sua perspectiva.
Liste seus objetivos de vida e imagine um futuro em que eles foram alcançados, ou pense em três coisas boas que aconteceram com você todos os dias. Escreva-os.

Uma análise recente liderada por Harvard de quase 160.000 mulheres americanas ligou a perspectiva positiva à expectativa de vida prolongada.

Os resultados sugeriram que níveis mais altos de otimismo se correlacionavam com maiores chances de viver além dos 90 anos.
As descobertas sugerem o valor de se concentrar em fatores psicológicos positivos como possíveis novas formas de promover a longevidade e o envelhecimento saudável.

Pessoas otimistas são mais propensas a ter metas e confiança para alcançá-las, isso leva as pessoas a serem mais confiantes e tomarem ações que levem a uma saúde melhor.

E é exatamente o que faremos juntos. Vamos tomar decisões para melhorar sua saúde física e emocional com ações preventivas e curativas.

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Porque os protocolos nutricionais são importantes na Doença de Parkinson – Drª Marcia Tornavoi

A doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais frequente na população mundial.

Chamamos de doenças neurodegenerativas àquelas onde ocorre perda progressiva de células do sistema nervoso.

No caso da doença de Parkinson, algumas áreas do cérebro são particularmente afetadas por perda de neurônios e das células produtoras de uma substância chamada dopamina que, dentre as suas diversas funções, apresenta um papel importante no controle dos nossos movimentos.

No início da doença, os sintomas são assimétricos, ou seja, começam de um dos lados do corpo, e podem demorar meses para acometer o outro lado.

A Doença de Parkinson é caracterizada pela *bradicinesia, que é a diminuição da amplitude e da velocidade dos movimentos e, pelo menos, mais um dos seguintes sintomas:
* Tremor
Geralmente ocorrem em repouso, amplo, mais comum nos braços ou nas pernas, podendo acometer outras partes do corpo.
* Rigidez
A rigidez é diferente daquela mais comum vista, por exemplo, em pacientes que tiveram derrame, quando o paciente tende a adotar posturas fixas. Na doença de Parkinson, observamos a chamada rigidez em roda dentada, ao mobilizarmos o braço do paciente, observamos que a rigidez alternadamente cede e retorna ao longo do movimento.
* Alteração do equilíbrio postural
É caracterizada pela tendência a quedas.

Estes são os principais sintomas motores, mas a intensidade deles varia muito de pessoa para pessoa. Alguns pacientes podem ser mais lentos ou rígidos, em outros predomina o tremor.

Com o passar dos anos, o paciente pode apresentar uma postura característica ,com o tronco inclinado para frente, pequenos passos ao caminhar, hesitação ao iniciar a marcha ou ao mudar de direção.
Observa-se também diminuição da expressão facial, diminuição do volume da voz e, eventualmente, dificuldade para articular as palavras.

É importante ressaltar que os sintomas são variáveis, alguns pacientes podem tê-los de forma discreta.

Além dos sintomas motores, uma série de sintomas não motores pode ser observada, como diminuição da olfação, depressão, dificuldades para urinar etc.

O tratamento farmacológico é voltado predominantemente para os sintomas motores, que visam melhorar a transmissão dopaminérgica.
No entanto, é importante o manejo adequado das causas e consequências de todos os sintomas, para os quais o arsenal terapêutico varia caso acaso.

É aqui que entram os protocolos nutricionais, sejam eles por via injetável e/ou via oral
Dando ao organismo condições básicas de estabilidade metabólica e nutricional de se manter menos inflamado e mais ativo ao estimular a produção de dopamina, com efeitos positivos nas funções fisiológicas como: força muscular, movimento, coordenação, funções e velocidade cognitivas, humor, vida sexual e aumento da secreção hormonal.
Estimular a produção de noradrenalina responsável pela atenção, concentração e atividade mental e de serotonina que é necessária para o equilíbrio emocional e o sono.
Melhorar a capacidade antioxidante que desempenha um papel fundamental no combate aos radicais livres, que são resultantes da oxidação das células.
Aumentar a sinalização anabólica, resultando em aumento de massa magra e da espessura do músculo.
Melhorar o fluxo sanguíneo, aumenta a vasodilatação, resultando em melhor oxigenação e entrega de nutrientes ao músculo.
Aumentar a excitabilidade muscular gerando ganhos significativos em força, velocidade e resistência e diminuição da fadiga.

É de importancia fundamental tratar o intestino deste paciente!
Alguns estudos têm relacionado o aparecimento de problemas neurológicos, como doenças neurodegenerativas, à influência da microbiota.
A flora intestinal, também chamada de microbiota, é o conjunto de microrganismos presentes no trato gastrointestinal, que inclui todos os órgãos associados ao processo de digestão.

Evidências crescentes apontam que esta microbiota pode influenciar no desenvolvimento e na progressão de distúrbios neurodegenerativos.
Em outras palavras, subprodutos de organismos que habitam o intestino podem ser responsáveis por inflamação no cérebro, que acelera os processos neurodegenerativos.

Estudos recentes publicados por pesquisadores brasileiros reforçam a hipótese e descrevem o mecanismo pelo qual o desequilíbrio entre as bactérias boas e ruins para o organismo – chamado de disbiose – pode favorecer o surgimento da doença de Parkinson.

Muitos pacientes já estão se beneficiando destes tratamentos individualizados importantíssimos para a recuperação e manutenção da qualidade de vida.

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A difícil questão da perda de peso – DrªMarcia Tornavoi

Quase três em cada quatro adultos são considerados com sobrepeso ou obesos.

Como você pode perder peso e mantê-lo à medida que envelhece?

O excesso de peso aumenta o risco de doenças cardíacas, diabetes e alguns tipos de câncer.
Mas também afeta sua vida diária, pois quando você carrega quilos extras, pode ter problemas para se manter ativo, baixa energia e dificuldade para dormir

Olhe para as questões que pesam sobre você
Problemas pessoais como: Discórdia familiar, situações de trabalho, problemas econômicos, a morte ou separação recente de entes queridos e qualquer outra situação que cause estresse podem contribuir para o ganho de peso, fazendo com que você coma mais e se exercite menos.

Por isto, é preciso tentar identificar elementos em sua vida que podem sabotar seus esforços de perda de peso e se concentrar em como abordá-los para o seu médico, que deve considerar que o ganho de peso às vezes é um sintoma de um problema subjacente.

Fácil de ganhar
Muitos fatores contribuem para o ganho de peso. Os óbvios são má alimentação e falta de exercício, mas a idade também é um problema.
À medida que você envelhece, é mais fácil ganhar peso e mais difícil perdê-lo. Por quê?

A massa muscular magra diminui constantemente ao longo dos anos, e a mudança se torna mais perceptível após os 40 anos.
Os músculos queimam calorias 24 horas por dia. Se você tem menos músculos, e mais gordura corporal, seu corpo queima menos calorias, o que pode levar a um ganho de peso mais fácil.

À medida que você constrói mais músculo, o metabolismo (ou gasto de energia) aumenta porque o músculo queima mais calorias em repouso do que gordura. O resultado: você queima mais calorias diariamente – facilitando a perda de gordura corporal.

Como avaliar se o seu peso representa um risco para a saúde.
O índice de massa corporal (IMC) é uma medida que leva em consideração a altura e peso.
Seu número de IMC indica se você está abaixo do peso, peso normal, sobrepeso ou obeso.

O IMC por si só nem sempre é um bom indicador do que está acontecendo com seu corpo, ele pode permanecer relativamente estável, mas você pode ter mais gordura corporal e menos massa muscular, o que podemos identificar como exame de bioimpedância.

No entanto, o IMC pode oferecer uma pista sobre se você precisa começar a pensar em perder de peso.
O tamanho da cintura é outra maneira de avaliar o ganho de peso, mas concentre-se em quão confortável estão as suas calças no momento, pois, assim você poderá identificar o ganho de peso antes de vê-lo na abalança

Mesmo que você ainda não esteja tecnicamente acima do peso, não espere para agir.
Um aparentemente inocente cinco quilos adicionados ainda pode ter alguns efeitos adversos em sua saúde e, sugere que você está em uma trajetória em direção a problemas maiores.

A solução
Para ter sucesso com a perda de peso, você também precisa de expectativas realistas. Uma redução lenta é melhor do que uma redução rápida ao longo de algumas semanas, que você provavelmente não pode manter.
Procure perder meio quilo por semana até perder 5% do seu peso atual.

Mesmo com essa perda modesta, as pessoas tendem a se sentir bem-sucedidas, pois isso reduzirá alguns riscos à saúde, especialmente para doenças cardíacas
Se quiser continuar, foque em mais 5%, reavalie e parta daí.

O principal objetivo é encontrar um caminho para um padrão de alimentação saudável e atividade física que você possa manter, não simplesmente maximizar a perda de peso.

Mas lembre-se a dieta é apenas metade da batalha.
Você também deve permanecer ativo para queimar calorias suficientes e ajudar a construir massa muscular que queima calorias.
Realmente não importa o exercício que você faz. A consistência é a chave. Comece escolhendo atividades que você goste e faça-as por pelo menos 150 minutos por semana.

Além disso, inclua pelo menos duas sessões de treinamento de força por semana para ajudar a construir massa muscular.
Mais músculo requer mais energia. Então, quanto mais músculo você tiver, mais calorias e gorduras queimará em um período de, por exemplo, 24 horas, não importa se você está treinando ou se está dormindo. Se você ganhar 0,5kg de músculo, queimará entre 30 e 50 calorias a mais por dia, em média.

Se puder faça exercícios ao ar livre, isto reduz pela metade as chances de desenvolver uma doença mental. De acordo com a pesquisa, caminhar, correr ou andar de bicicleta melhora o humor, reduz o estresse e os níveis de fadiga. Com prazer é muito mais fácil realizar um exercício físico.

Carboidratos e calorias
Nenhuma surpresa: dieta e exercício ainda são a melhor abordagem para perda de peso.
Para a dieta, concentre-se em limitar os carboidratos não saudáveis e o excesso de calorias.
A pesquisa mostrou que a redução de carboidratos, especialmente açúcar e amidos refinados, faz com que o corpo queime mais gordura para obter energia.

Algumas pequenas mudanças na dieta podem ajudar a reduzir a ingestão de carboidratos.
Primeiro, observe de perto quais bebidas você bebe, como sucos, refrigerantes e outras bebidas açucaradas, e quanto.
Muitos carboidratos simples não saudáveis são líquidos, que geralmente são ricos em calorias.

Muitas vezes não registramos essas calorias em comparação com os alimentos, por isso é fácil exagerar. Simplesmente eliminar bebidas açucaradas de sua dieta é uma ótima maneira de impulsionar sua perda de peso.
Em seguida, troque os grãos refinados (arroz branco, pão branco, macarrão) por grãos integrais (macarrão integral, arroz integral, aveia).
Grãos integrais, especialmente se não forem moídos em farinha fina, são digeridos mais lentamente, o que evita que os níveis de açúcar no sangue aumentem. Eles também têm mais fibras, vários nutrientes essenciais e fitoquímicos.

Em termos de calorias, concentre-se em não comer demais durante as refeições. Você pode fazer isso monitorando o tamanho da porção e os hábitos alimentares.

Por exemplo:
Mude para uma tigela menor e um prato menor. Use copos medidores. Meça as porções dos alimentos que você costuma comer.
Não coma enquanto assiste TV. A distração engana você a comer demais.

Com a orientação alimentar correta, reposição de nutrientes carentes do organismo, maximização de oferta de aminoácidos e outros ativos, seus resultados serão cada vez mais satisfatórios e duradouros.
Vamos trabalhar juntos nesta jornada.

Drª Marcia Tornavoi – Médica Nutróloga e Homeopata – CRM 58771 – RQE 40397
São Paulo – Consultório 11 3813-2261
Secretaria e Agendamentos 11 98848-3218

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Medicina Integrativa Nutrologia Clinica Saúde integral Sem categoria

Por que as pessoas acordam durante a madrugada? – DrªMarcia Tornavoi

Porque ocorre picos de Hormônio cortisol – que é o hormônio do stress – um hormônio de alerta.

E por que isto acontece?

1ª causa – Insuficiência epifisária que leva a deficiência de Melatonina, o hormônio que nos faz dormir e também protege nosso cérebro durante o sono.

2ª Resistencia Insulínica – Caso paciente tenha níveis de insulina elevado pode fazer uma hipoglicemia – e o corpo não vai deixa-lo morrer por hipoglicemia na madrugada, então ele libera o cortisol para mobilizar a glicose e compensar a hipoglicemia que foi provocada pela resistência insulínica e aí neste momento a pessoa acorda.

3ª Apneia obstrutiva do sono, causado pelo ganho de peso ou por sinusites obstrutivas crônicas – o cérebro te retira do sono com um pico de cortisol para que você possa voltar a respirar.
Apneia e qualidade de sono não combinam, e aí que está o perigo!
Pois em relação a esfera hormonal do corpo, vemos grandes interferências do distúrbio do sono no funcionamento do organismo e do metabolismo.
A cada noite mal dormida, a pessoa deixa de produzir de maneira ideal a leptina, hormônio responsável por controlar a saciedade, o que pode aumentar o risco de obesidade.

Sem contar que a apneia do sono também atrapalha a produção do GH, o hormônio de crescimento, que ao contrário do que se imagina, também é importante para os adultos.
Quando o GH está em níveis menores do que o indicado, é comum que a pessoa sinta fraqueza, apresente um aumento de gordura abdominal, além de sofrer com deficiência de outros hormônios.

Cansaço, ronco, dificuldade de concentração, diminuição na libido.
Sintomas muito comuns e identificados na apneia do sono, mas acredite: eles também são do hipotireoidismo.

4ª Pessoas com a doença na tireoide têm mais chances de desenvolver o distúrbio do sono.
Estudos mostram que entre 25 e 100% dos pacientes com hipotireoidismo apresentam apneia do sono

Isso acontece porque pacientes com hipotireoidismo geralmente apresentam acúmulo do ácido hialurônico, presente nos tecidos do corpo. Essa concentração da substância no corpo une-se com a água em nosso organismo e com o depósito de proteínas.
Como resultado, há uma hipertrofia na língua, pescoço e das paredes faringolaríngeas, o que ocasiona a obstrução das vias aéreas superiores, a apneia obstrutiva do sono.

Outra causa comum:

5ª Síndrome da perna Inquietas – que muita gente não conhece, mas acomete de 5 a 10% da população adulta no brasil.
Que é um conjunto de sintomas e desconforto, dor, pontadas, agonia nas pernas que obriga a pessoa a mexer as pernas para que se sinta aliviada – no entanto sua persistência não deixa com que a pessoas retome o sono – porque quando recomeça a dormir vem outro estimula para mexer as pernas – este comichão retarda a retomada do sono que pode nem mais acontecer.
Esta síndrome ocorre por deficiência de ferro – Anemias e por distúrbios neurológicos por deficiência de dopamina, que é um mensageiro químico (um neurotransmissor) que modula o humor e a ansiedade.

Pensando nestas 5 hipóteses e tratando cada uma delas
com a correção dos hormônios da tireoide,
suplementando adequadamente a melatonina
Reeducando a dieta e o estilo de vida para reverter da resistência insulínica
suplementando os precursores da dopamina
dificilmente a pessoa vai voltar a acordar na madrugada
É um trabalho que deve ser feito em parceria com um médico que tem um olhar voltado para as ”causas do não dormir” e corrigi-las na sua origem, sem excessos de medicações que apenas irão remediar o problema.

Drª Marcia Tornavoi – Médica Nutróloga e Homeopata – CRM 58771 – RQE 40397
São Paulo – Consultório 11 3813-2261
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Colesterol não é um inimigo como fomos induzidos a crer – Drª Marcia Tornavoi

Na atualidade muito é dito a respeito dos perigos do colesterol e da importância de manter seus níveis baixos. No entanto, o colesterol é um tipo de lipídio fundamental para o bom funcionamento do corpo, auxiliando na produção de membranas celulares, hormônios e ácidos biliares que atuam na digestão de gorduras. Nosso organismo executa inúmeras tarefas vitais e, para tal, as células precisam se comunicar. O colesterol é imprescindível na produção cerebral de sinapses (conexões entre neurônios), bem como no desempenho de diversos processos celulares (regulação e interação com proteínas, funções digestivas, entre outros). A deficiência destes lipídios causa complicações como: problemas digestivos e visuais, falhas no crescimento e aumento da suscetibilidade a infecção.

Durante muitos anos o colesterol foi apontado como um grande vilão – culpabilizando categorias inteiras de alimentos (como ovos, e gorduras saturadas) exclusivamente por milhares de casos de doenças cardíacas ao redor do mundo. Contudo, o que estudos e pesquisas atuais têm indicado é que as doenças do coração não se dão necessariamente mediante um aumento das taxas de colesterol, e sim devido a um lento processo inflamatório.  http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2010/08/10/making-sense-of-your-cholesterol-numbers.aspx 1/9

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Sem a presença da inflamação não há como o colesterol se acumular nas artérias – podendo circular livremente pelo organismo. Dr. Lundell Dwight, cirurgião cardiovascular, explica que “a inflamação não é complicada – é simplesmente a defesa natural do corpo a um invasor estrangeiro, tais como toxinas, bactéria ou vírus. O ciclo de inflamação é perfeito na forma como protege o organismo contra esses invasores virais e bacterianos. No entanto, se ocorre uma exposição cronicamente a toxinas ou alimentos para os quais nossos sistemas não foram projetados para processar, uma condição chamadainflamação crônica ocorre causando lesões internas de toda ordem. A inflamação crônica é tão prejudicial quanto a inflamação aguda é benéfica”.

Os maiores culpados pela inflamação crônica são a sobrecarga de alimentos como os carboidratos (açúcar e grãos como o trigo, cevada, arroz e alimentos derivados) e o excesso do consumo de óleos ômega-6 (óleos de soja, milho e girassol); que ao longo de vários anos pode culminar em doenças cardíacas. Ou seja, a sobrecarga de carboidratos altamente processados incita um danoso processo.

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Dr. Wright dá o exemplo do pão doce: ao ingerirmos um “inofensivo” pão doce, o organismo entende como se fosse algo similar a um inimigo declarando guerra. Toda essa enorme quantidade de carboidratos presentes no pão doce faz com que o corpo reaja à elevação de açúcares no sangue, secretando mais e mais insulina e, consequentemente, o excedente de glicose se converte em gordura armazenada. E o que isso tem a ver com a inflamação? O açúcar no sangue é controlado por uma estreita faixa. As moléculas de açúcar extra se ligam a uma variedade de proteínas – o que acaba gerando fricção, lesando as paredes dos vasos sanguíneos. A repetição dessa lesão é o que ocasiona um processo inflamatório.

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Outro exemplo é o da batata frita, comumente preparada em óleo de soja ou outros óleos ricos em ômega-6 (que alongam a vida útil do alimento). Os níveis de ômega-6 devem estar equilibrados com os de ômega-3. Quando há excesso de ômega-6, a membrana celular produz uma substância chamada citosina, que causa inflamação. A proporção ideal de equilíbrio deveria ser 3:1 (entre ômega-6 e ômega-3)Outro exemplo é o da batata frita, comumente preparada em óleo de soja ou outros óleos ricos em ômega-6 (que alongam a vida útil do alimento). Os níveis de ômega-6 devem estar equilibrados com os de ômega-3. Quando há excesso de ômega-6, a membrana celular produz uma substância chamada citosina, que causa inflamação. A proporção ideal de equilíbrio deveria ser 3:1 (entre ômega-6 e ômega-3), contudo, numa dieta rica em alimentos processados, a proporção chega a 30:1, denunciando os excessos da substância e a potência com que a inflamação pode afetar o organismo., contudo, numa dieta rica em alimentos processados, a proporção chega a 30:1, denunciando os excessos da substância e a potência com que a inflamação pode afetar o organismo.

O excesso de peso gerado pelo consumo de tantos produtos processados cria uma sobrecarga de gordura nas células, secretando substâncias inflamatórias, que por sua vez, se aliam aos danos causados pelo açúcar também em excesso no sangue. Tal círculo vicioso alimenta doenças cardíacas, pressão arterial alta, diabetes e Alzheimer. O ideal é que se retorne ao consumo de alimentos saudáveis (frutas, verduras, legumes, carnes magras, óleo de coco, manteiga), de forma balanceada, evitando o consumo de alimentos industrializados.Colesterol não é o Inimigo que você foi induzido a crer – 01/06/2011 – Dr. Lundell Wright

Colesterol, inflamação e o Cérebro

Dr. Ron Rosedale, médico americano, especialista em Medicina Nutricional, diz “se o dano excessivo está ocorrendo de tal forma que é necessário distribuir colesterol extra através da corrente sanguínea, não parece muito sábio baixar apenas o colesterol e esquecer por que ele está lá em primeiro lugar”. É fundamental que o tratamento leve em conta todos os hábitos, inclusive alimentares, do paciente, de modo a entender como e por que está ocorrendo inflamação. Medicamentos que contêm estatina, por exemplo, trabalham inibindo a produção de colesterol no fígado (responsável por 75% do colesterol), o que pode desorganizar o funcionamento do órgão, produzindo efeitos colaterais diversos (como tontura, depressão). Além disso, a estatina acaba inibindo outras substâncias importantes para o bom funcionamento do corpo, causando prejuízos às funções musculares e cardíacas. articles.mercola.com/sites/articles/archive/2010/08/10/making-sense-of-your-cholesterol-numbers.aspx 4/9

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Resultado de outro estudo revela que, recentemente, a agência antidrogas dos EUA alertou que alguns pacientes que tomam estatinas podem sofrer perda de memória e declínio cognitivo. “Cada vez que se forma uma recordação, os neurônios avisam determinados genes para guardá-la. Como o óleo que lubrifica o motor, o colesterol funciona como um transmissor dos sinais externos necessários para ativar os genes. A sua presença no cérebro tende a perder-se com a idade e quem sofre da doença de Alzheimer apresenta níveis de colesterol mais baixos do que o normal. “Samuel Gandy, Profesor de investigación del alzhéimer en el Hospital Monte Sinaí de Nueva York

Outros fatores de risco para a doença cardíaca

  • Níveis de triglicérides;
  • Níveis de insulina em jejum;
  •  Níveis de açúcar no sangue em jejum;
  •  A circunferência da cintura (a gordura visceral que se acumula em torno dos órgãos internos é um fator de risco considerável para várias doenças, além da doença cardíaca);
  • Níveis de ferro (o excesso de ferro no organismo pode potencializar os riscos de doença cardíaca).

A importância da vitamina K para a saúde das artérias

Muito se fala sobre a importância da vitamina D para o corpo, mas é necessário associá-la à vitamina K, de modo ativar algumas proteínas fundamentais para a boa absorção de cálcio. Esta direciona o cálcio para ser absorvido pelos ossos, evitando que ele seja depositado nas artérias (aterosclerose), por exemplo. Podemos encontrar fontes desta vitamina em alimentos como couve, brócolis, cenoura, espinafre, couve-de-bruxelas, preferencialmente orgânicos.   rticles.mercola.com/sites/articles/archive/2012/12/30/cholesterol-levels.aspx 4/6

Diminuindo o processo inflamatório e, consequentemente, os riscos de doença cardíaca

Existe um equívoco em relacionar o consumo de alimentos como manteiga, ovos e as demais gorduras animais às doenças cardíacas. Uma pesquisa do Medical Research Council demonstrou que os homens que comem manteiga correm metade do risco de desenvolver doenças cardíacas do que aqueles que ingerem margarina, por exemplo.

Ao cortar gorduras animais nutritivas da dieta, o que acontece é que a fome aumenta – e as pessoas tendem a aumentar o consumo de grãos, açúcar e xarope de milho, acelerando os processos inflamatórios.

A inflamação é ocasionada por uma série de fatores, entre eles:

  •  Fumo;
  • Estilo de vida sedentário;
  • Stress;
  • Ingestão em excesso de açúcar e grãos
  • Ingestão de gordura trans.

   Para reduzir os níveis de colesterol naturalmente, é preciso ingerir:

  • Fontes de gordura animal saudáveis (de preferência ricas em ômega-3, presente na sardinha e no óleo de krill, por exemplo);
  • Alimentos crus (verduras, legumes e frutas), castanhas, sementes, abacate, azeite de oliva, óleo de coco, o próprio coco;
  • Produtos lácteos como manteiga, nata, queijo;
  • Ovos levemente cozidos (Nosso ovo quente).colest-carbs-2

Concluindo, o colesterol é de suma importância aos processos orgânicos, não podendo ser tratado como algo nefasto e venenoso. Para tanto, é preciso ir além dos fatores quantitativos frequentemente apontados em exames. É importante compreender como a substância se comporta no organismo e a ação dos mecanismos inflamatórios.

Existem marcadores inflamatórios que podem ser dosados no sangue que ajudam o medico a direcionar o tratamento correto individualizado sem o udo de substancias nocivas com uma infinidade de efeitos colaterais.

Drª Marcia Tornavoi – Médica Nutróloga e Homeopata – CRM 58771 – RQE 40397 São Paulo – Consultório 11 3813-2261 Secretaria e Agendamentos 11 98848-3218